segunda-feira, 29 de junho de 2015

IGP-M acelera alta em junho para 0,67%, segundo FGV.

Índice utilizado como referência em contratos de aluguel acumula alta de 4,33% no ano e de 5,59% em 12 meses.

Estadão Conteúdo
IGP-M acelera alta em junho para 0,67%
IGP-M acelera alta em junho para 0,67%
Foto: Dreamstime
SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou de 0,41% em maio para 0,67% em junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, 29. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, entre 0,62% e 0,69%, mas acima da mediana de 0,65%.
Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,30% em maio para 0,41% em junho. Na mesma base de comparação, o IPC-M passou de 0,68% para 0,83%. O INCC-M, por sua vez, saiu de 0,45% para 1,87%. A variação acumulada do IGP-M em 12 meses até junho é de 5,59%. No ano de 2015, o indicador acumula alta de 4,33%.

http://www.dci.com.br/economia/igpm-acelera-alta-em-junho-para-0,67,-segundo-fgv-id477590.html

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Número de empresas inadimplentes aumenta 8,33% na variação anual.

Pendências com vencimentos entre 91 e 180 dias têm maior alta.

SPC Brasil / CNDL 22 Jun de 2015



O volume de empresas com dívidas atrasadas registrou a terceira aceleração consecutiva em maio. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a quantidade de empresas inadimplentes apresentou crescimento de 8,33% em maio de 2015 na comparação com o mesmo mês do ano passado. A alta é a maior desde julho de 2013 e representa uma aceleração da inadimplência com relação aos números do início do ano quando o indicador oscilava em torno dos 6%.
Na comparação com o mês anterior, o indicador cresceu 1,41% em maio de 2015. Para os especialistas, esse avanço da inadimplência das empresas é reflexo da piora do cenário macroeconômico, que afeta a capacidade de pagamento das famílias e das empresas. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica que a dificuldade dos empresários em manter os compromissos financeiros em dia está relacionada à atual conjuntura econômica de baixo crescimento, quedas da produção industrial, além da elevada inflação e altas taxas juros: "O resultado reflete um cenário econômico com menor atividade da economia e maior restrição ao crédito, ambos fatores que afetam a capacidade de pagamento tanto das famílias como das empresas."

Destaque: dívidas entre 3 e 6 meses
A abertura dos dados por tempo de atraso das dívidas revela que, em maio, o número de devedores cresceu em todas as faixas, como reflexo da queda da recuperação de crédito e da entrada de novos inadimplentes. O principal destaque do indicador são as empresas com dívidas em atraso entre 91 e 180 dias que cresceram 14,82%, além da alta anual de 13,89% verificada nas dívidas em atraso entre 3 e 5 anos.

Nordeste tem maior alta na variação anual
Também houve aumento no número de empresas devedoras nas cinco regiões do Brasil, na comparação com maio de 2014: o Nordeste e Sudeste lideraram a alta, com variação de 8,27% e 8,15%, respectivamente; e a região Sul registrou o menor crescimento, de 4,89%.
Porém, a maior parte das empresas devedoras está concentrada no Sudeste: 43,49% do total de empresas inadimplentes. De acordo com os especialistas, isso ocorre porque a região responde também pela maior parte do PIB brasileiro. O Nordeste apresenta a segunda maior participação no total de empresas inadimplentes, com 19,43%.

Inadimplência das empresas do setor de Serviços cresce 12,85%
O número de empresas devedoras também cresceu em todos os setores, na comparação com maio de 2014. O destaque ficou por conta do setor de Serviços, englobando Bancos e Financeiras, e que, como nos meses anteriores, liderou o avanço da inadimplência, com um crescimento de 12,85%. O segundo maior avanço ficou por conta da Indústria, com crescimento 9,63% das empresas devedoras, seguido de Comércio e Agricultura que tiveram, respectivamente, variação de 7,53% e 4,08%.
O indicador mostra que quase metade das empresas devedoras está concentrada no setor de Comércio (49,42%). "Tal resultado se deve ao importante papel que este setor apresenta na logística da distribuição de produtos. Em muitos casos, são os grandes atacadistas que financiam as vendas", explica a economista do SPC Brasil. A Agricultura é o setor com menor participação no total de empresas devedoras: apenas 0,67% do total.

Quantidade de dívidas em atraso sobe 8,22% em maio
Além do aumento no número de empresas inadimplentes, a aceleração atingiu também a quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 8,22% em maio deste ano, em relação a maio do ano passado. Foi a maior variação desde agosto de 2013. A aceleração se segue após o indicador ter registrado o menor crescimento na série histórica em janeiro, com uma alta de 3,49%.
Na comparação mensal, frente a abril, a quantidade de dívidas cresceu 1,62%. O indicador mostra que 70,00% das dívidas registradas nas bases do SPC Brasil, em nome de pessoas jurídicas, têm pelo menos um ano de atraso. Porém, as dívidas mais antigas, com 3 a 5 anos de atraso, têm um crescimento bem acima da média e a segunda maior participação no total de dívidas.
Na comparação com maio de 2014, o setor credor que mais viu as pendências de pessoas jurídicas aumentarem foi a Agricultura, que registrou crescimento de 21,27%, ainda que tenha a menor participação no total das dívidas de pessoas jurídicas, de 0,13%.
O setor credor que concentra a maior parte das dívidas de pessoas jurídicas é o setor de Serviços, que engloba Bancos e Financeiras, com expressivos 70,69% do total, seguido de Comércio, com 16,02%.
Na divisão por regiões, foi o Sul que obteve um maior crescimento no número de dívidas, com um aumento de 2,15%.

Metodologia
Os indicadores de inadimplência das empresas sumarizam todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). A abrangência é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal.

http://www.tribunahoje.com/noticia/145889/economia/2015/06/22/numero-de-empresas-inadimplentes-aumenta-833-na-variaco-anual.html

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Nova projeção para transações correntes é reflexo do ajuste fiscal, diz o BC.

Estadão Conteúdo

BRASÍLIA - A nova projeção para transações correntes de 2015 reflete, de acordo com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o ajuste macroeconômico em curso. A estimativa do BC é de que haja um déficit de US$ 81 bilhões este ano, ante expectativa anterior de rombo de US$ 84 bilhões. Maciel lembrou que se trata de uma "redução significativa" se comparada ao resultado negativo de US$ 104,840 bilhões de 2014.

"A previsão está em linha com o que já estamos observando", pontuou. "A nova estimativa levou em conta a continuidade de ajustes vistos nos primeiros cinco meses deste ano e que devem continuar nos próximos", acrescentou.

Ele salientou que a projeção para a balança comercial foi mantida, com superávit de US$ 3 bilhões, mas que houve redução na corrente de comércio - houve diminuição das expectativas tanto para as importações quanto para as exportações. No caso da estimativa para viagens internacionais, Maciel salientou que já "se observa um ajuste mais significativo desse fluxo". No caso da conta de rendas primárias, o principal motivo para a revisão são as despesas menores com lucros e dividendos. Mais cedo, ele havia falado que essa conta, por sua vez, sente o impacto do dólar e do esfriamento da economia.

http://www.dci.com.br/economia/nova-projecao-para-transacoes-correntes-e-reflexo-do-ajuste-fiscal,-diz-o-bc-id475942.html

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A redução da inadimplência começa pela análise de crédito.

Por Rodrigo Sanchez*

O crescimento da economia brasileira nos últimos anos, apesar da crise de 2008/2009, tem favorecido bastante a realização de novos negócios, e tudo indica que esse crescimento deve continuar nos próximos anos. Para aproveitar esse bom momento do país, muitos empresários estão investindo e aprimorando seus negócios em busca de novos clientes e aumento das vendas para seus clientes atuais.

Uma oportunidade para o empresário ampliar seus negócios está nas vendas a prazo: o pagamento pelo cliente ocorre após a entrega da mercadoria ou da prestação do serviço – e isso se torna um crédito concedido. Apesar de essa ser uma prática bastante difundida, é importante se basear em uma análise de crédito bem estruturada e alinhada com a estratégia de vendas para que a inadimplência não pegue o empresário de surpresa na hora de receber os pagamentos.

De forma geral, a análise de crédito para consumidores ou empresas considera os seguintes pontos:

• Confirmação dos dados cadastrais fornecidos pelo cliente (RG, CPF, telefone, comprovante de endereço, no caso de consumidores; cartão do CNPJ e dados do documento de constituição ou contrato social, no caso de empresas).

• Consulta aos órgãos de proteção ao crédito para verificar apontamentos que indicam a existência de dívidas assumidas anteriormente e não pagas;

• Avaliação da capacidade de pagamento para identificar quanto do rendimento/faturamento do cliente está disponível para assumir dívidas e ainda não está comprometido com outros compromissos. O crédito a ser concedido não deve representar uma parcela significativa dessa capacidade, sob o risco de ele não conseguir cumprir todas as obrigações assumidas.

Não se deve esquecer que a venda com cheques pré-datados também é uma forma de conceder crédito. Portanto, além de consultar o primeiro cheque para verificar insuficiência de fundos ou alguma contraordem ao pagamento naquele momento, é necessário tomar os mesmos cuidados na análise dos cheques futuros.

A profundidade da análise está diretamente relacionada com o valor do crédito a ser concedido. Créditos de baixo valor podem ser analisados com maior rapidez e menor suficiência de informações, enquanto para créditos de alto valor se recomendam análises mais criteriosas, devido ao impacto que o não recebimento da dívida pode causar no fluxo de caixa da empresa. Os créditos de maior valor podem demandar o fornecimento de mais informações e também de garantias por parte do interessado, justamente para reduzir esses impactos caso haja inadimplência.

Quando se trata de análise de crédito de uma pequena ou média empresa, também é imprescindível analisar os sócios dos empreendimentos, visto que eventuais problemas financeiros dos sócios podem influenciar negativamente o pagamento das dívidas assumidas pelas empresas.

Caso o crédito seja concedido de forma repetida ao mesmo cliente, ou seja, caso seja uma venda frequente, é importante sempre analisar o cliente a cada operação efetuada, visto que a sua situação financeira pode se alterar ao longo do tempo. Existem soluções acessíveis que monitoram automaticamente o comportamento creditício dos clientes no mercado, facilitando assim a gestão da carteira de clientes.

Vale a pena investir em uma análise de crédito mais cuidadosa e conhecer algumas ferramentas existentes para que a empresa realize negócios mais seguros e rentáveis.

*Rodrigo Sanchez é gerente corporativo de Soluções de Concessão para PMEs da Serasa Experian

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI211630-17141,00-A+REDUCAO+DA+INADIMPLENCIA+COMECA+PELA+ANALISE+DE+CREDITO.html

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Varejo e inadimplência.

17 de junho de 2015/em Foco /por Boa Vista SCPC.

A atual dinâmica do varejo tem refletido em grande parte os efeitos da pressão inflacionária e baixa confiança na economia. Tal mudança do comportamento de consumo tem nos trazido subsequentes resultados de declínio: de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada ontem pelo IBGE, o volume de vendas no varejo restrito caiu 0,4% no resultado mensal de abril contra março, considerando a série dessazonalizada. Essa é a terceira queda consecutiva no ano para o comércio, acumulando no ano 1,5% de queda quando comparado contra o mesmo período do ano passado.

Tais números são bastante significativos. O varejo, que já foi considerado a locomotiva do setor de serviços, crescendo ao longo da década passada em ritmo praticamente chinês, em 2015 poderá até mesmo registrar seu primeiro recorde negativo.

De fato, a desaceleração já havia sido observada nos últimos 2 anos, mas neste especificamente a conjuntura macroeconômica não favorece em nenhum sentido os resultados do setor. E para além das tradicionais variáveis que rotineiramente observamos, como inflação, renda e juros, outra preocupante variável também começa a retornar ao cenário: a inadimplência.

Apesar de esperarmos um fluxo ainda pequeno para os novos registros de inadimplência 2015 (+ 3,0%), a capacidade de pagamentos de dívidas antigas do consumidor também tem mostrado contínua queda. O indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC, divulgado ontem, apontou em maio recuo de 3,3% na análise acumulada de 12 meses, e dificilmente retornará a um patamar positivo neste ano. A maior dificuldade do consumidor em recuperar o crédito é mais um agravante no desafiador cenário do varejo para 2015.

http://www.boavistaservicos.com.br/tag/inadimplencia/

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Economia vai encolher 1,35% em 2015 na nova previsão da Focus.

Para 2016, mediana das projeções, que se mantinha em crescimento de 1%, agora caiu para 0,90%.

Estadão Conteúdo
Focus: economia deve encolher 1,35% em 2015
Focus: economia deve encolher 1,35% em 2015
Foto: Dreamstime
BRASÍLIA - O Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 deve ter retração de 1,35%, segundo mediana das estimativas do Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central. Na semana passada, a estimativa era de uma queda de 1,30% e, há quatro semanas, de 1,20%. Para 2016, a mediana das projeções, que se mantinha em crescimento do PIB de 1% por oito semanas seguidas, agora caiu para 0,90%.
Após o mergulho das previsões para a produção industrial da semana passada no boletim Focus, o mercado financeiro manteve a estimativa de queda de 3,20% para a produção industrial de 2015. Quatro edições da pesquisa Focus atrás, a mediana das previsões para o setor fabril era de uma retração de 2,80%. Já para 2016, subiram na pesquisa as apostas de expansão para a indústria, passando de 1,50% - patamar em que se encontrava há nove semanas consecutivas - para 1,60% agora.
Os analistas esperam que a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB encerre 2015 em 37,95%, mesmo patamar de quatro edições atrás do boletim Focus. Na semana passada, a mediana estava em 37,90%. Para 2016, as expectativas não foram mexidas e ficaram em 38,50% pela quinta edição consecutiva.

http://www.dci.com.br/economia/economia-encolhe-1,35-em-2015-em-nova-previsao-da-focus-id474182.html

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Número de empresas inadimplentes cresce 7,46% em abril, dizem lojistas.

Foi a terceira aceleração consecutiva no ano, segundo SPC e CNDL.
Atividade fraca, além inflação e juros elevados, influenciam resultado.

Do G1, em Brasília

O número de empresas com dívidas em atraso registrou crescimento de 7,46% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e divulgado nesta segunda-feira (18). Foi a terceira aceleração consecutiva no ano.
"Resultado reflete o cenário econômico adverso de menor dinamismo da economia e maior restrição ao crédito, fatores que afetam a capacidade de pagamento tanto das famílias como das empresas"
Marcela Kawauti, do SPC

Além do aumento no número de empresas inadimplentes, também subiu a quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 7,01% a mais em abril deste ano, em relação a abril do ano passado, acrescentaram as entidades.

Cenário adverso
Na opinião dos analistas do SPC Brasil, o dado demonstra que nos últimos meses os empresários brasileiros passaram a enfrentar um cenário mais adverso para pagamento de dívidas.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, avalia que a dificuldade dos empresários em manter os compromissos financeiros em dia está relacionada à atual conjuntura econômica de baixo crescimento, quedas da produção industrial, além de inflação e juros em patamares elevados.
"O resultado reflete o cenário econômico adverso de menor dinamismo da economia e maior restrição ao crédito, fatores que afetam a capacidade de pagamento tanto das famílias como das empresas", explica a economista.

Comércio concentra dívidas
A abertura do indicador por segmento revela que, no mês de abril, o setor de serviços, composto principalmente por bancos e financeiras, foi o que apresentou maior crescimento: alta de 11,83% na comparação entre abril de 2015 contra o mesmo mês do ano passado. 

A segunda maior alta ficou por conta das indústrias (8,36%), seguida pelos comerciantes (6,72%) e também pelas empresas que formam o ramo da agricultura (6,52%).
O setor do comércio, porém, concentra sozinho quase a metade (49,48%) do total de empresas que devem a outras empresas jurídicas.
Dentre os setores credores, ou seja, aqueles que deixaram de receber os valores que lhes são devidos, o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras - instituições responsáveis por conceder empréstimos e linhas de financiamento -, é quem mais se destaca, concentrando 70,85% de todas as dívidas no Brasil.

Sudeste lidera inadimplência
O Sudeste, responsável pela principal fatia do PIB nacional, é a região que concentra a maior parte das pessoas jurídicas inadimplentes (43,58%), seguido pelo Nordeste (19,38%) e pelo Sul (16,99%).

Os economistas do SPC Brasil esclarecem que a posição de destaque do Nordeste no ranking da inadimplência das empresas se explica pelo fato de a região ter crescido de modo muito acelerado nos últimos anos, com muitas empresas lidando ainda recentemente com os novos instrumentos de financiamento.
O maior crescimento no número de empresas inadimplentes também foi registrado pelo Sudeste, onde a quantidade de devedores aumentou 7,73%, seguido pelo Nordeste, cuja alta anual foi de 7,30%.
O avanço menos expressivo ficou por conta do Sul, cuja variação apresentada no período foi de 2,79%. As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram crescimento de 4,11% e 3,88%, respectivamente, na quantidade de empresas que não honraram compromissos financeiros.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/numero-de-empresas-inadimplentes-cresce-746-em-abril-dizem-lojistas.html

terça-feira, 9 de junho de 2015

Secovi-SP revisa para baixo projeção de vendas e lançamento em 2015.

Para a instituição, vendas devem recuar entre 15% e 20% na comparação com 2014 e lançamentos tendem a cair de 23% a 25%.
 
Estadão Conteúdo
Secovi-SP revisa para baixo projeções para 2015
Secovi-SP revisa para baixo projeções para 2015
Foto: Estadão Conteúdo
SÃO PAULO - O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) revisou para baixo as projeções de vendas e lançamentos na cidade de São Paulo em 2015. De acordo com os novas estimativas, as vendas devem recuar entre 15% e 20% na comparação com 2014 para um intervalo de 17,3 mil e 18,4 mil unidades, enquanto os lançamentos devem cair entre 23% e 25%, para 25,5 mil a 26,2 mil unidades.
No começo do ano, o Secovi-SP previa uma queda de 10% no volume de lançamentos na cidade de São Paulo em 2015, com cerca de 28,5 mil unidades lançadas. Para as vendas, o Sindicato projetava dois possíveis cenários, que variavam entre uma queda de 10% a uma alta de 10% em 2015, que totalizariam entre 19,5 mil unidades e 23,7 mil unidades.
De acordo com a instituição, o mercado imobiliário vem procurando se adequar à atual conjuntura econômica e à sequência de notícias negativas, como o aumento da taxa de juros e a restrição de crédito imobiliário pela Caixa Econômica Federal. Por outro lado, o ajuste fiscal está em aprovação no Congresso Nacional e existe uma percepção geral de que as medidas propostas pela equipe econômica, se sancionadas e implementadas, poderão melhorar as expectativas dos investidores em relação ao País.
Em abril, foram vendidas 2.185 unidades residenciais, um aumento de 1,8% na comparação anual e alta de 72,5% em base mensal, de acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP. Em termos monetários, a pesquisa apurou um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 884,2 milhões, volume 37,2% inferior ao de abril de 2014 e 30,8% superior ao de março.
De acordo com o economista-chefe do Sindicato, o resultado monetário pode ser reflexo do tíquete médio dos imóveis vendidos, que foi de R$ 405 mil para a cidade de São Paulo em abril, ante R$ 655 mil no mesmo mês do ano passado. "Essa redução foi acentuada ainda pela comercialização dos imóveis na faixa de até R$ 350 mil, demonstrando que os incorporadores estão buscando adequar os produtos à faixa de renda na qual a demanda é maior".
O indicador de vendas sobre ofertas (VSO) acumulado de 12 meses mostrou ligeira queda, passando de 41,5% no mês de março para 39,8% em abril. Na comparação mensal, a pesquisa apontou que 7,2% das unidades ofertadas foram comercializadas.
Segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), 3.023 unidades residenciais foram lançadas no município de São Paulo, o que representou alta de 28,2% na base anual e elevação de 291,1% na comparação mensal. A cidade encerrou o mês de abril com 28.021 unidades não vendidas em oferta, o que equivale a um estoque de 23 meses, considerando a média de 12 meses de vendas, que é de 1.230 unidades. A oferta corresponde a imóveis residenciais novos na planta, em construção e prontos, lançados entre maio de 2012 e abril de 2015.

Região Metropolitana
Com exceção da capital, as demais cidades da Região Metropolitana registraram a comercialização de 1.429 unidades em abril, praticamente estável frente a março (1.428 unidades) e aumento de 90,3% na comparação com o mesmo mês de 2014 (751 unidades).
O VSO de 12 meses desses municípios ficou em 51,1%. Foram lançadas 1.351 unidades residenciais nessas cidades, o que representou redução de 20,3% em relação a março e aumento de 36,9% ante abril de 2014

http://www.dci.com.br/servicos/secovisp-revisa-para-baixo-projecoes-para-2015-id472832.html

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Venda de veículos usados cresce 3,5% em maio, aponta balanço da Fenauto.

Em relação a maio do ano passado, porém, comercialização ficou praticamente estável.

Estadão Conteúdo
Venda de veículos usados cresce 3,5% em maio
Venda de veículos usados cresce 3,5% em maio
Foto: Marcelo Camargo/ABr
SÃO PAULO - Após recuar 6,3% em abril ante março, a venda de veículos seminovos e usados no Brasil voltou a crescer em maio, ao avançar 3,5% em relação ao mês anterior, mostra balanço da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) divulgado nesta quarta-feira, 3. Na comparação com maio do ano passado, porém, a comercialização se manteve praticamente estável.
De acordo com a Fenauto, foram vendidos 1.103.344 veículos seminovos e usados em maio deste ano, mais do que os 1.065.653 em abril e praticamente igual aos 1.103.156 comercializados em maio do ano passado. Com o resultado, a comercialização no País acumula alta de 2,3% neste ano até maio, ao somar 5.277.436 unidades. O porcentual representa uma desaceleração da alta no acumulado do ano, que era de 2,87% até abril.
As vendas de veículos usados continuam apresentando desempenho bem melhor do que a de novos. Em maio, os emplacamentos caíram 3,04% na comparação com abril e 27,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) na segunda-feira. No ano, os licenciamentos de veículos novos acumulam retração de 20,9% até maio.

Segmentos
A maior alta nas vendas entre usados ocorreu entre os modelos com até 3 anos de uso, que cresceram 5,5% em maio ante abril e 40,1% na variação anual. Na análise por segmento, o maior aumento na comercialização em maio na comparação mensal foi verificado nos comerciais leves usados (5,8%), seguidos por automóveis (3,5%) e comerciais pesados (3,5%). A vendas de motos usadas teve a menor alta (1,7%).
Para o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, os números de maio mostram um "movimento de acomodação" em patamares positivos. "Acredito que um comprador que esteja bem informado sobre as condições que o mercado de seminovos está oferecendo, pode realizar um bom negócio, já que temos bons estoques e muitas oportunidades de negócios nas lojas", afirma em nota à imprensa.
De acordo com o último balanço divulgado no ano passado, a Fenauto congrega 24 associações de revendedoras de veículos em quase todos os estados brasileiros, que somam 48 mil revendedoras multimarcas associadas em todo o País. Juntas, essas empresas geram 620 mil empregos diretos e indiretos. No ano passado, elas faturaram R$ 310 bilhões em 2014. Já a carteira de financiamento somou R$ 170 bilhões.

http://www.dci.com.br/comercio/venda-de-veiculos-usados-cresce-3,5-em-maio,-aponta-fenauto-id471900.html

segunda-feira, 1 de junho de 2015

SPC Brasil: 15% das MPEs devem demitir nos próximos meses.

Levantamento realizado pela entidade em parceria com a CNDL mostra que só 9% pretendem contratar mão de obra até setembro.

Da redação
SPC Brasil: 15% das MPEs devem demitir nos próximos meses
SPC Brasil: 15% das MPEs devem demitir nos próximos meses
Foto: Paulo Whitaker/Reuters 
SÃO PAULO - De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL), 15% dos micro e pequenos empresários varejistas e prestadores de serviços deverão demitir funcionários nos próximos três meses. O principal motivo alegado por eles (32%) é o cenário econômico atual.
Ainda segundo o levantamento, só 9% das MPEs pretendem contratar mão-de-obra nesse período, entre junho e setembro deste ano, devido ao mesmo motivo das demissões. Outras justificativas como dificuldades para manter clientes (15,4%) e a carga tributária elevada (13,6%) também foram mencionadas por eles para explicar o mau momento.
O estudo considerou apenas as micro e pequenas empresas com mais de um funcionário. Os empresários entrevistados pertencem ao segmento de Varejo (52,5%) dos setores alimentícios, vestuário, materiais de construção e móveis e decoração; e de Serviços (47,5%), do setor alimentício, serviços financeiros, tecnologia e informática, transportes, e da área da saúde. O faturamento médio anual dessas empresas é de R$ 439 mil. Na análise mensal, elas faturam, em média, R$ 36,5 mil.

Perfil 
De acordo com a pesquisa, o perfil predominante do gestor de micro e pequenas empresas é do sexo masculino, tem de 35 a 54 anos, possui de ensino médio (36,4%) a superior completo (31,1%), e tem uma renda familiar entre 5 e 10 salários mínimos (R$ 3.940 a 7.888 mil).
O levantamento aponta ainda que 66% possuem entre um e quatro funcionários, e, em média, nove em cada dez colaboradores são registrados. Quando observado o tempo de atuação das empresas, 87% estão há mais de nove anos no mercado.

Capital de giro
O estudo avaliou também que 63% das MPEs tiveram como capital inicial os recursos pessoais do empresário, e 68% também os utilizam como a principal fonte do capital de giro.
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é preocupante o número de entrevistados que afirmaram fazer uso do cartão de crédito para este fim: praticamente dois em cada dez gestores ouvidos (17%) utilizam a modalidade como fonte de capital de giro.
"Fica clara a falta de conhecimento dos pequenos empresários com relação ao crédito mais adequado quando comparamos com a taxa de juros para empréstimos destinados a capital de giro, de 23,4% ao ano", explica a especialista.
Também são mencionados como fonte de capital o cheque especial (13,9%) e o empréstimo feito em nome da empresa (6,3%). "A citação do cheque especial para o capital de giro preocupa e indica que a qualidade do crédito tomado pelas empresas não é o ideal", analisa a economista. De acordo com o Banco Central, os juros no cartão de crédito rotativo para pessoas jurídicas já chegam a 211,60% ao ano (dados de março de 2015). No caso do cheque especial, os juros já chegam a 203,90% ao ano. 
Não à toa, a pesquisa mostra que 12% das MPEs entrevistadas afirmaram estar inadimplentes.

Finanças 

Por último, de todas as micro e pequenas empresas avaliadas, 94% possuem conta jurídica em banco, mas 22% dos gestores não fazem a administração dos recursos pessoais e da empresa de forma separada, o que prejudica a profissionalização e o desempenho do negócio, diz Kawauti. "A dificuldade em separar as finanças pessoais das pendências e responsabilidades da empresa é um problema na hora de contabilizar os lucros e prejuízos", afirma.

http://www.dci.com.br/economia/spc-brasil-15-das-mpes-devem-demitir-nos-proximos-meses-id471248.html