terça-feira, 30 de setembro de 2014

Inadimplência de empresas subiu 5,5%.

Da redação

São Paulo - O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas registrou crescimento de 5,5% em agosto de 2014, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
No acumulado de janeiro a agosto de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice também subiu 6,7%. Já em agosto deste ano, na comparação com julho, o indicador teve queda de 8,5%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recuo da inadimplência em agosto compensou parcialmente a forte alta de 12,9% observada em julho. Ademais, na relação ao mesmo período do ano anterior, tanto no mês de agosto quanto no acumulado do ano, a inadimplência continua em elevação devido ao agravamento da conjuntura doméstica da economia, caracterizada por recessão econômica e pelo aumento do custo financeiro para as empresas, o que tem prejudicado bastante o setor privado nos últimos meses.

Maiores problemas
Os títulos protestados e os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pela queda do indicador em agosto, com variações negativas de 24,2% e 13,3% e contribuições negativas de 6,5 pontos percentuais e 2,3 pontos percentuais, respectivamente. As dívidas com os bancos também apresentaram declínio de 2,1% e contribuição negativa de 0,4 pontos. Já a inadimplência não bancária (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) teve alta de 1,8% e contribuiu para que o índice não subisse ainda mais em agosto de 2014.
O valor médio dos cheques sem fundos emitidos pelas empresas caiu 7,8% no acumulado de janeiro a agosto de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio das dívidas com os bancos também apresentou declínio de 1,8%. Já o valor dos títulos protestados e das dívidas não bancárias das companhias registrou altas de 7,8% e 6,4%, respectivamente. 

http://www.dci.com.br/financas/inadimplencia-de-empresas-subiu-5,5-id417995.html

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Governo sacará R$ 3,5 bi de fundo para equilibrar contas.

Para compensar a queda de receita, o governo prevê fazer uma economia adicional de R$ 7 bilhões em vários capítulos

EFE

Rodrigo_Amorim/Creative Commons

Moedas de Real
Moedas: pela desaceleração da economia, caiu a arrecadação de "praticamente todos" os tributos

Brasília - O governo brasileiro mudou nesta segunda-feira sua previsão de crescimento para este ano e a situou em 0,9%, contra 1,8% que calculava há dois meses, mas manteve sua previsão de economia.

O dado consta no relatório de receitas e despesas primárias do quarto bimestre de 2014 elaborado pelo Ministério do Planejamento, que manteve estável sua previsão para a inflação neste ano em 6,20%. A previsão do governo é superior à do mercado financeiro, que situa o crescimento da economia do país em 0,3%, segundo um boletim semanal elaborado pelo Banco Central com 100 analistas do mercado financeiro. Devido à desaceleração da economia, caiu a arrecadação de "praticamente todos" os tributos, com o que as receita do Estado diminuíram em R$ 10,5 bilhões com relação ao último cálculo, de dois meses atrás. Para compensar a queda de receita, o governo prevê fazer uma economia adicional de R$ 7 bilhões em vários capítulos. Os R$ 3,5 bilhões restantes, necessários para equilibrar as contas, foram extraídos do fundo soberano, criado em 2008. A economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, avançou 2,7% em 2011, 1% em 2012 e 2,3% em 2013. Segundo dados oficiais, no segundo trimestre deste ano a economia contraiu 0,6%, acumulando dois trimestres consecutivos de crescimento negativo e entrou no que os especialistas qualificam de "recessão técnica".
No entanto, um relatório divulgado há dez dias pelo Banco Central indicou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é considerado uma medição prévia do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 1,5% em julho frente ao mês imediatamente anterior, o que prediz uma tímida recuperação para os próximos meses.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/governo-sacara-r-3-5-bi-de-fundo-para-equilibrar-contas

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Bate recorde o número de empresas inadimplentes, diz Serasa.
 
Em julho deste ano, o número chegou a 3,57 milhões.
Segmento de pequenas empresas é o tem mais empresas endividadas. 
 
Do G1, em São Paulo 
 
O número de empresas inadimplentes chegou a 3,57 milhões em julho e bateu recorde, segundo a Serasa Experian. No mesmo período de 2013, houve registro de 3,28 milhões e em 2012, quando o estudo teve início, eram 2,99 milhões de empresas.
 
De acordo com o estudo, perto da metade, de um total de 7 milhões de companhias do país, apresenta dívidas atrasadas com credores e fornecedores.
O segmento de PMEs é o que mais impacta o estudo – 91% das inadimplentes são pequenas e médias – "uma vez que, no Brasil, 99% das empresas pertencem a este segmento".
O setor mais atingido entre as empresas inadimplentes é o de comércio (comércio de bebidas,vestuário, veículos e peças, eletrônicos, entre outros), com 47,2% do total. Em seguida estão as companhias de serviços (bar, restaurante, salões de beleza, turismo, entre outros), com 42,6% e indústria, com 9,1%.
Entre as regiões analisadas, a Sudeste é a que concentra a maioria das empresas inadimplentes do país: 51%. Em segundo lugar aparece o Nordeste, com 18%, seguido do Sul (17%), Centro-oeste (8%) e Norte (6%). Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, o quadro recessivo que se instalou na economia brasileira neste ano vem afetando negativamente o ritmo dos negócios e, por consequência, a geração de caixa por parte das empresas.

http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2014/09/bate-recorde-o-numero-de-empresas-inadimplentes-diz-serasa.html

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Ambev e Vale perdem melhor recuperação de ações do mundo.

As duas empresas perderam pelo menos 1,6% desde 14 de março, quando o Ibovespa atingiu a mínima deste ano

Julia Leite, da Bloomberg


Agência Odin / Veja BH
Caneca de cerveja
Cerveja: a Ambev não atinge as estimativas de lucros há seis trimestres seguidos


Duas das maiores empresas do Brasil não estão se beneficiando do maior rali de ações do mundo porque o crescimento lento está esfriando a demanda por produtos como cerveja e commodities.

A Ambev SA, unidade local da Anheuser-Busch InBev NV, e a Vale SA, a maior produtora de minério de ferro do mundo, perderam pelo menos 1,6 por cento desde 14 de março, quando o Ibovespa atingiu a mínima deste ano.
Liderado pela Petrobras, o índice subiu 29 por cento no período, impulsionado pela especulação de que uma possível mudança de governo reduziria a intervenção em empresas estatais. A cervejeira Ambev não atinge as estimativas de lucros há seis trimestres seguidos em meio a um crescimento mais lento no Brasil, país que responde por mais de metade de sua receita. A Vale caiu devido aos sinais de enfraquecimento da demanda por minério de ferro na China, maior consumidor do material no mundo.
Embora uma menor interferência do governo possa beneficiar o mercado brasileiro em geral, ambas as empresas precisariam de uma melhora na economia para se recuperarem, segundo Álvaro Marangoni, sócio da Quadrante Investimentos Ltda.
“A Vale depende da atividade global, principalmente da China, enquanto a Ambev depende da atividade doméstica”, disse Marangoni, cuja empresa oferece serviços de assessoria a investimentos, por telefone, de São Paulo. “Uma política pró-empresas vai beneficiar mais empresas estatais como a Petrobras e o setor elétrico”.
O Ibovespa lidera os ganhos entre os maiores índices acionários do mundo desde março, quando atingiu a mínima em cinco anos, com as apostas de que a presidente Dilma Rousseff não será re-eleita em meio a uma desaceleração da economia.
As ações da Petrobras e da também estatal Centrais Elétricas Brasileiras SA saltaram pelo menos 49 por cento durante o período. O índice teve uma retração de 5,4 por cento neste mês até o momento.
 
Pesquisa eleitoral
Desde que assumiu, em janeiro de 2011, Dilma ampliou o papel do governo nas empresas, mudando as regras de renovação de concessões para baixar as tarifas de eletricidade e limitando os preços da gasolina para conter a inflação.
A candidata à reeleição está empatada com a candidata de oposição Marina Silva em um possível segundo turno da eleição, no mês que vem, mostrou uma pesquisa do Ibope publicada em 12 de setembro. “Com um cenário de possível não vitória da Dilma, pode ser que alguns investidores tenham começado a se reposicionar indo buscar mais risco”, disse Saulo Sabba, sócio da Faros Consultoria, por telefone, do Rio de Janeiro. A Ambev, que foi superada pela Petrobras em julho como a maior empresa do Brasil em valor de mercado, é vista como uma ação “defensiva” pelos investidores, disse ele.
 
Sem sinais
A economia brasileira entrou em recessão no segundo trimester, com a inflação acima da meta corroendo a confiança do consumidor e dos empresários. A Moody’s Investors Service reduziu a perspectiva do rating de crédito do país em 9 de setembro, citando “a falta de sinais de uma recuperação”.
Porta-vozes da Ambev e da Vale preferiram não comentar o desempenho das ações e as perspectivas para a economia e para a política quando as empresas foram contactadas pela Bloomberg News. AmbAs pediram para não serem identificados, citando políticas das empresas. A assessoria de imprensa presidencial preferiu não comentar o impacto da perspectiva política sobre as ações em uma resposta a perguntas enviadaS por e-mail. Assessores de imprensa das campanhas de Dilma e Marina não responderam aos e-mails em busca de comentário. Tanto a Vale quanto a Ambev oferecem boas oportunidades de investimento a longo prazo à medida que a economia global se acelera, segundo João Pedro Brugger, gerente de carteira da Leme Investimentos. O produto interno bruto crescerá 2,5 por cento neste ano em uma base mundial, contra 2,2 por cento em 2013, segundo a média das estimativas dos economistas em uma pesquisa da Bloomberg.
 
‘Empresas sólidas’
“São empresas sólidas, gostamos de ambas”, disse Brugger, que ajuda a gerenciar R$ 520 milhões (US$ 221,9 milhões), incluindo ações da Vale e da Ambev, por telefone, de Florianópolis. “Parece que a queda da Vale foi um pouco exagerada e precifica um cenário de economia global crescendo muito pouco. E a Ambev foi mais uma parada técnica por ter subido muito nos últimos anos”. O Bloomberg Commodity Index tocou sua mínima em cinco anos ontem depois que um relatório mostrou que a produção industrial da China cresceu no ritmo mais fraco desde a crise financeira global. A estimativa para a expansão do PIB do Brasil em 2014 e em 2015 caiu para 0,33 por cento e 1,04 por cento respectivamente, segundo uma pesquisa do Banco Central publicada ontem. Isso contrasta com a previsão da semana anterior, de 0,48 por cento e 1,1 por cento. “Um governo que vai focar mais em inflação e metas fiscais levaria a uma melhora da economia e aí teríamos a Ambev com performance melhor, mas isso é de 2016 em diante”, disse Marangoni. “E enquanto não tivermos uma retomada mais abrangente dos mercados globais, não vejo espaço para melhora de preço das commodities e da Vale”.

http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/ambev-e-vale-perdem-melhor-recuperacao-de-acoes-do-mundo

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

País tem 3,5 milhões de empresas inadimplentes.

TONI SCIARRETTA / ANAÏS FERNANDES

DE SÃO PAULO 

15/09/2014

Mais de 3,5 milhões de empresas estavam em julho com algum tipo de dívida em atraso no país, resultado da queda das vendas e do aumento de custos com fornecedores, funcionários e bancos.
É o maior volume de inadimplentes já registrado no setor produtivo, segundo a Serasa, dona do maior banco de dados de crédito do país.

O número equivale à metade dos 7 milhões de empresas "operacionais" no país, segundo os critérios da Serasa. Para a empresa de crédito, é operacional a companhia que pesquisou a situação cadastral de um cliente ou teve o seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) consultado no último ano.

A Receita Federal, que emite o CNPJ, contabiliza cerca de 14 milhões de cadastros ativos, incluindo companhias não-operacionais (holdings, fundos, empresa de participação etc.), além de firmas que faliram, mas não deram baixa no cadastro de contribuinte. Mesmo contando os CNPJs emitidos, os inadimplentes somam 25%.

São empresas que, pelos mais diversos motivos, estão com débito em atraso no banco, deram cheque sem fundo, tiveram títulos protestados, enfrentam ações judiciais porque não pagaram fornecedores ou funcionários, tiveram (ou terão) a luz e o telefone cortados ou entraram em recuperação judicial —processo em que pede prazo para negociar com credores.

Portanto, têm dificuldades para tomar dinheiro emprestado e comprar a prazo.

Os números da Serasa não incluem os débitos na Receita Federal, no INSS e nos Fiscos estaduais e municipais, com exceção daqueles em fase de execução ou inscritos na dívida ativa.

Do total de inadimplentes, 91% são empresas de pequeno e médio portes —com faturamento de até R$ 50 milhões por ano-, tidas como as mais vulneráveis às flutuações das vendas e do crescimento da economia. São ainda as empresas que mais empregam no país —respondem por 52% dos empregos formais, segundo o Sebrae.


 


Um terço dessas companhias está no Estado de São Paulo, que concentra o maior número de pequenas empresas. Os setores mais afetados são comércio (47%), serviços (42,6%) e indústria (9,1%).

Para Luiz Rabi, economista da Serasa, o número de empresas inadimplentes mostra o microcosmo da recessão técnica do país, após dois trimestres de contração no PIB.

"A empresa fica inadimplente porque não tem caixa para pagar as contas, pois não vendeu como esperava. Ao mesmo tempo, aumentou o custo de materiais, aluguel, salários e os juros do banco."

RECORDES
Foi a primeira vez que a Serasa fez o levantamento pelo número de CNPJ com pendências. Até então, pesquisava o número de dívidas em atraso. Como o dado batia recorde após recorde (subiu 11,4% em julho, na comparação com julho de 2013), decidiu ver o número de empresas.

Para comparar com os anos anteriores, retroagiu ao máximo em seu próprio banco de dados. Descobriu que os 3,578 milhões de inadimplentes de julho deste ano são 8,9% a mais do que os 3,286 milhões de julho de 2013.

"Sabemos que o índice de mortalidade das empresas pequenas é alto. Mas não se trata de um crescimento vegetativo dessa mortalidade. Houve aceleração, o que indica uma piora considerável na economia", disse Rabi.

Para Joseph Couri, presidente do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias de São Paulo, os dados não surpreendem: "É o dia a dia da maioria das pequenas indústrias brasileiras neste ano".


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/09/1515986-pais-tem-35-milhoes-de-empresas-inadimplentes.shtml

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

China atrai firmas de tecnologia apesar de controle estatal.

Mercado chinês é tão atrativo para companhias ocidentais que até mesmo empresas pró-liberdade da Internet buscam novos negócios.

Paul Carsten, da REUTERS


Homem usa notebook na feira de tecnologia IFA, em Berlim
Tecnologia: CloudFlare tem uma política de oferecer serviços de defesa eletrônica para todos
Tianjin - O enorme tamanho do mercado chinês é tão atrativo para companhias ocidentais que até mesmo empresas pró-liberdade da Internet como a CloudFlare podem precisar deixar a ideia de revolta moral de lado na busca por novos negócios.
A CloudFlare, sediada em San Francisco, tem uma política de oferecer serviços de defesa eletrônica para todos, com base em um credo de que a Internet deve ser livre, descentralizada e aberta.
Seus clientes tem incluído grupos que o governo norte-americano considera como organizações terroristas.
Estes valores podem ter de ser deixados de lado quando se trata de entrar na China, onde o controle estatal da Internet está entre os mais duros do mundo.
A CloudFlare está buscando uma parceira chinesa e visa estar no país até 2015, disse a co-fundadora Michelle Zatlyn nos bastidores de uma reunião do Fórum Econômico Mundial em Tianjin nesta semana.
"Conforme pensamos sobre expansão internacional é vital conseguir a China", disse Michelle sobre o segundo maior mercado da CloudFlare em tráfego de usuários. "Existem regras e regulações que funcionam dentro do país. Como uma companhia norte-americana nós absolutamente temos de seguir estas, e estamos de acordo com isso".
A CloudFlare está se juntando a uma longa lista de companhias, de firmas que viram pouco ou nenhum sucesso na China como Yahoo, eBay, Google e Facebook até ingressantes recentes como o LinkedIn, para o qual a atração da China como o maior mercado de Internet do mundo foi muito forte para resistir.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/china-atrai-firmas-de-tecnologia-apesar-de-controle-estatal

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Mobile banking gera inclusão social.
 

Pagamentos móveis chegam ao transporte coletivo e à população não bancarizada.
Conteúdo patrocinado por Dell.


Ao encostar o celular em um terminal de radiofrequência, compra é identificada pelo sistema e elimina o uso de cartões
 
Pagar a passagem de ônibus encostando o celular na catraca eletrônica do coletivo logo será realidade nas grandes capitais brasileiras. Enquanto o processo está adiantado no Rio de Janeiro, bancos, operadoras de telefonia e a prefeitura de São Paulo se reúnem em setembro, em um congresso de meios de pagamento, para conversar sobre como adotar a tecnologia na capital paulista. Essa é uma das possibilidades abertas pelo mobile banking, mas há outras comodidades sendo desenvolvidas pela indústria. O consultor Boanerges Freire, presidente da Boanerges & Cia. Consultoria em Varejo Financeiro, cita o pagamento de salários de trabalhadores que não têm conta no banco. “O mobile banking possibilitará uma série de serviços capazes de aumentar a inclusão social de profissionais não bancarizados, como pedreiros e diaristas, por exemplo”, afirma o especialista. Assim como no sistema pré-pago dos celulares, o usuário se cadastra em uma operadora que já possui acordo operacional com um banco para ativar o serviço móvel. Depois que o dinheiro sai eletronicamente da conta do patrão para a do trabalhador, este pode sacar a quantia em terminais bancários. Se o usuário quiser pagar uma conta, bastará informar o número do telefone – que não precisa ser necessariamente um smartphone – e selecionar a opção de pagamento de contas. A confirmação da transação chega ao aparelho em seguida, via torpedo ou SMS.
A tecnologia por trás do mobile banking é o near field communication (NFC), baseado em radiofrequencia. Ao aproximar dois dispositivos eletrônicos compatíveis – no caso, um smartphone e um terminal receptor –, será possível pagar contas, consultar extratos bancários e comprar de alimentos a ingressos para shows. As oportunidades de negócios incluem pequenos empresários, como taxistas e ambulantes. Eles poderão receber pelos serviços prestados via celular, por meio de aplicativos e leitores de cartões que podem ser acoplados aos tablets e smartphones. As plataformas funcionam tanto em Android quanto em iOS, e o custo mensal é acessível aos pequenos empresários. 

Substituindo os cartões de débito e crédito
“Assim que as tecnologias de pagamento móvel forem adotadas pelo mercado em geral, os cartões de plásticos vão perder espaço como meio de pagamento, principalmente dentro do e-commerce”, afirma Ricardo Pastore, coordenador do núcleo de varejo daEscola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).  Alexandre Marquesi, professor de marketing digital da ESPM, indica que a modernização de infraestrutura de TI analítica e de armazenamento de dados nas grandes empresas também será usada como base do mobile banking.  “Estamos caminhando para soluções baseadas em chips inteligentes instalados nas lojas e que serão capazes de identificar um pagamento quando encostados no terminal do produto”, afirma Marquesi.
Para Freire, da Boanerges & Cia., o mercado brasileiro é diversificado e tem condições de oferecer o que há de melhor em mobile banking para todas as classes sociais. “Na África, o mobile banking é um grande instrumento de inclusão social de uma população pouco bancarizada. Ao mesmo tempo, poderemos ter serviços de compras similares aos da Ásia, onde se compra de tudo pelos telefones.”


http://exame.abril.com.br/publicidade/dell/mobile-banking-gera-inclusao-social/?rct=financial&utm_source=home&utm_medium=tvflash&utm_campaign=nativa-dell

sábado, 6 de setembro de 2014


Starbucks planeja lojas exclusivas de café especial e serviço mais rápido. 

Empresa enfrenta crescente concorrência de varejistas de café especial.
Entre medida anunciada está unidade express em Nova York. 


Da Reuters

Fachada de uma unidade da Starbucks em Londres em 3 de dezembro (Foto: Andrew Winning/Reuters)
Fachada de uma unidade da Starbucks em
Londres (Foto: Andrew Winning/Reuters)

A Starbucks anunciou nesta sexta-feira (5) dois novos tipos de lojas destinadas a captar a crescente demanda por café especial e, em separado, para testar uma unidade "express" em Manhattan, Nova York, oferecendo serviço mais rápido.
Os movimentos da maior rede de café do mundo são feitos em um momento em que a empresa enfrenta crescente concorrência de varejistas de café especial, como Stumptown Coffee Roasters, Blue Bottle Coffee e Intelligentsia, bem como de redes de fast-food como McDonald's, Dunkin Donuts e a novata Chick-fil-A.
A Starbucks disse que planeja inaugurar uma unidade de cerca de 1,4 mil metros quadrados para torrefação de grãos especiais no bairro de Capitol Hill, em Seattle, em dezembro, classificando-o como a "primeira de seu tipo". A empresa vai consolidar a torrefação de grãos especiais, incluindo do tipo Gueisha e Jamaica Blue Mountain, na unidade, que vai abrigar uma loja, uma sala de degustação e um cafeteria.
A expectativa é que o novo torrador dê ao Starbucks potencial para expandir sua linha de grãos especiais de 15 para 30 tipos. O preço de venda de alguns novos grãos especiais da Starbucks varia entre US$ 15 e 50 por um pouco mais de 225 gramas.
A Starbucks planeja abrir pelo menos 100 lojas que oferecem exclusivamente grãos especiais ao longo dos próximos cinco anos. A companhia se recusou a dar mais detalhes.
A Starbucks também planeja testar sua primeira loja "express" em Manhattan em 2015. A empresa disse que a unidade em Nova York será pequena e conveniente, com um cardápio limitado de alimentos e bebidas. A companhia adotará pagamento digital e registro de pedidos online para acelerar o serviço. A Starbucks se recusou a dizer quantas lojas do tipo estão nos planos.


http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/09/starbucks-planeja-lojas-exclusivas-de-cafe-especial-e-servico-mais-rapido.html

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Índice de inadimplência de empresas sobe 7,11% em julho

Esse é o quarto mês consecutivo no qual o indicador permanece acima do patamar de 7% 

Fernando Ladeira, do ESTADÃO Conteúdo

Getty Images
Dinheiro
Dinheiro: de junho para julho, inadimplência das empresas acelerou para alta de 0,37%

São Paulo - O número de empresas com dívidas em atraso cresceu 7,11% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostrou o indicador elaborado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). 
Esse indicador foi lançado nesta quarta-feira, 27. Em junho, a alta na inadimplência havia sido maior, de 7,80%.Apesar da desaceleração, esse é o quarto mês consecutivo no qual o indicador permanece acima do patamar de 7%. Na passagem de junho para julho, a inadimplência das empresas acelerou para alta de 0,37%. Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, explicou que o cenário de estagnação da economia e os custos mais elevados impactaram o fluxo de caixa das empresas.
"Além disso, a piora da confiança do consumidor e o crescimento da inadimplência da pessoa física são fatores que influenciam", afirmou.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/indice-de-inadimplencia-de-empresas-sobe-7-11-em-julho