sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Brasil pode perder posto de 7ª economia para Índia 

Hoje, o Brasil é a sétima maior economia do mundo, enquanto a Índia figura na 10ª colocação.

Idiana Tomazelli, do ESTADÃO conteúdo

Frederic Soltan/Corbis/LatinStock
Centro financeiro de Haryana, na Índia
Centro financeiro de Haryana, na Índia: o país está em trajetória de aceleração

Rio - A Índia pode ultrapassar o Brasil em tamanho de economia antes do previsto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Nas projeções do órgão, o país asiático superaria a economia brasileira em 2018. "Mas isso leva em consideração projeções otimistas do FMI, então pode acontecer antes", afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, que considera bastante provável que isso ocorra já em 2017. Hoje, o Brasil é a sétima maior economia do mundo, enquanto a Índia figura na 10ª colocação. "O Brasil, que chegou a se aproximar do sexto lugar, agora fica mais afastado e pode até perder esse patamar antes do previsto", disse Rostagno. O FMI projeta crescimento de 1,3% para a economia brasileira em 2014 e de 2,0% em 2015, conforme o relatório Perspectiva Econômica Global divulgado em julho.

O economista, contudo, considera esses resultados irrealizáveis. Ele projeta avanço de 0,2% neste ano e de 1,0% no ano que vem. "O Brasil de fato mudou de rumo. Isso reflete a falta de visão de médio e longo prazo. As medidas adotadas pelo país foram míopes, no sentido de ter um crescimento puxado por muito consumo e pouco por investimento", avaliou Rostagno. "O governo esqueceu de preparar o país para o futuro, para num segundo momento migrar para um modelo pautado em investimentos", acrescentou.
A Índia, por sua vez, está em trajetória de aceleração.


No segundo trimestre, cresceu 5,7% na comparação com igual período de 2013 (o Brasil, nesta comparação, cedeu 0,9%). Em 2014, na projeção do fundo, a economia indiana deve se expandir 5,4%, acelerando para 6,4% em 2015, 6,5% em 2016 e 6,7% em 2017 e em 2018. Em 12 meses até o segundo trimestre, a economia brasileira somou US$ 2,179 trilhões, nos cálculos de Rostagno. Em igual período, a economia indiana totalizava US$ 1,898 trilhão.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-pode-perder-posto-de-7a-economia-para-india

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Inadimplência das empresas atinge maior nível para meses de julho 

Porcentual de empresas que pararam de pagar as contas cresceu 12,9% no mês passado, em comparação a junho 

Da Agência Brasil

inadimplência_crédito_dívidas_finanças (Foto: Shutterstock) 

O número de empresas que deixaram de pagar dívidas cresceu 12,9% em julho na comparação com junho – maior avanço para um mês desde o início da pesquisa em 2000. Quando comparado com julho do ano passado houve alta de 11,4%. No acumulado do ano, o índice registrou alta (6,9%), de acordo com números divulgados hoje (27) pela Serasa Experian.
Os títulos protestados e os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pela alta do indicador em julho, com variações positivas de 39,5% e 23,1% e contribuições de 8,6 pontos percentuais e 3,7 pontos percentuais, respectivamente. As dívidas não bancárias (de cartões de crédito e com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviço) também apresentaram crescimento de 2,7%, com contribuição de 1,1 ponto percentual.
As dívidas com os bancos tiveram queda de 1,8% e contribuíram para que o índice não subisse ainda mais em julho de 2014.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a Copa do Mundo resultou em muitos feriados e paralisações, especialmente durante a fase da disputa de grupos, e reduziu a base de comparação mensal (junho), o que impulsionou os registros de inadimplência em julho. “Por outro lado, a estagnação da economia, prejudicando a geração de caixa das empresas, a elevação do custo financeiro tendo em vista os juros mais altos neste ano em relação aos vigentes no ano passado e o avanço dos salários acima do crescimento da produtividade vêm proporcionando maiores dificuldades às empresas para honrar seus compromissos financeiros”, informa a instituição.

http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/08/inadimplencia-das-empresas-atinge-maior-nivel-para-meses-de-julho.html

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Bank of America aceita pagar US$ 16,65 bilhões por hipotecas duvidosas
 
Valor é recorde, superando os US$ 13 bilhões pagos pelo Morgan Chase.
Banco é investigado por vender produtos ligados a créditos de risco.
 
Da France Presse
Bank of America (Foto: Reuters)
Bank of America (Foto: Reuters)
O Bank of America acertou nesta quinta-feira (21) um pagamento recorde de US$ 16,65 bilhões com as autoridades judiciais dos Estados Unidos.
Essa é  a maior multa já paga por uma empresa nos Estados Unidos, segundo o jornal "Wall Street Journal". O banco é investigado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por vender, antes da crise, produtos vinculados a créditos imobiliários de risco que provocaram elevados prejuízos aos compradores. O banco teria, assim, parte da responsabilidade pela crise das hipotecas nos EUA, que começou em 2008. Segundo o banco, serão pagos US$ 9,65 bilhões em efetivo e outros US$ 7 bihões para indenizar os consumidores afetados pelas perdas ligadas a esses valores.
 
Crise de 2008
Naquele ano, uma grave crise começou após a quebra do banco Lehman Brothers, que também vendia títulos ligados ao mercado imobiliário. Ele foi à falência após anunciar que tinha investido em papéis de crédito (hipotecas) de pessoas com alto risco de inadimplência e, portanto, de baixo valor. São os chamados "subprime" ou "títulos podres".


Além de perdas com aumento da inadimplência, o mercado financeiro viveu uma crise de crebilidade. Havia temor sobre quais papéis eram "subprime" entre os oferecidos por outras instituições. Investidores de todo o mundo passaram a tirar aplicações de ações de empresas, de bancos e de títulos de governos. Com isso, houve menos oferta de crédito para pessoas e empresas, causando quedas no consumo e na produção e demissões. Os efeitos foram sentidos, principalmente, nos EUA e na Europa.

Maior multa já imposta
A multa é a mais elevada já imposta a uma entidade financeira, superando os US$ 13 bilhões pagos pelo JPMorgan Chase em novembro passado para evitar uma ação legal. O acordo deve ser anunciado até a próxima semana. O banco não comentou a informação.

O BofA deve pagar US$ 9 bilhões em dinheiro ao departamento de Justiça, aos Estados e a agências governamentais, segundo os dois jornais. O restante do valor envolverá medidas para indenizar proprietários afetados por práticas do Banco no setor imobiliário e clientes.
Em julho passado, o Citigroup aceitou pagar uma multa de US$ 7 bilhões para resolver um litígio similar.

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/08/bank-america-aceita-pagar-us-1665-bilhoes-por-hipotecas-duvidosas.html

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Burger King rende saborosos US$ 160 milhões a megainvestidor.

Bill Ackman possui 38 milhões de ações do Burger King e tem motivos para comemorar a alta de 20% dos papéis nesta segunda-feira 

Marcelo Poli, de EXAME.com

REUTERS/Jack Cusano/Files
O investidor Bill Ackman
O chefe da gestora Pershing Square Capital está engordando seus investimentos em cerca de 160 milhões de dólares somente neste primeiro pregão da semana 
São Paulo – A alta de 20% das ações do Burger King nesta segunda-feira tem um sabor especial para o megainvestidor americano Bill Ackman.
Com a disparada dos papéis, o chefe da gestora Pershing Square Capital está engordando seus investimentos em cerca de 160 milhões de dólares somente neste primeiro pregão da semana. Ackman possui 38 milhões de papéis do Burger King, conforme lembra o Market Watch.
O apetite dos investidores pelas ações do Burger King e da Tim Hortons agita Wall Street nesta segunda-feira. As ações das duas companhias avançam pouco mais de 20% desde a abertura do pregão, após a notícia de que o Burger King está em negociações para adquirir a cadeia canadense de café e rosquinhas, em uma operação que criaria uma potência de fast food com valor de mercado de cerca de 18 bilhões de dólares.
O Burger King e a Tim Hortons, comparáveis em tamanho por valor de mercado, confirmaram estar discutindo a fusão na noite de domingo, dizendo que a nova empresa seria o terceiro maior restaurante de serviço rápido do mundo. O negócio teria sede no Canadá, que tem, em geral, impostos corporativos mais baixos do que os Estados Unidos, especialmente para as entidades que obtém grandes quantidades de lucros no exterior, segundo a agência Reuters.

http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/burger-king-rende-saborosos-us-160-milhoes-a-megainvestidor

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Valor mínimo de licenças de 4G em leilão é de R$7,71 bi

Anateldefiniu que cada um dos três lotes nacionais de licença para 4G terá preço mínimo de 1,927 bilhão de reais

Reuters

David Ramos/Bloomberg
Propaganda de operadora que oferece internet 4G
4G: leilão está marcado para 30 de setembro
 
Brasília - O valor total mínimo das licenças para o leilão da frequência de 700 MHz móvel de telecomunicações quarta geração (4G) é de 7,71 bilhões de reais, segundo edital publicado nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Além da outorga, as operadoras vencedoras também arcarão com 3,6 bilhões de reais em custos da "limpeza" da faixa, atualmente ocupada pela radiodifusão analógica. 
A agência definiu que cada um dos três lotes nacionais de licença para 4G terá preço mínimo de 1,927 bilhão de reais. 
O quarto lote nacional, com exceção das áreas de cobertura das operadoras CTBC e Sercomtel, tem preço mínimo de 1,893 bilhão de reais. Já os dois lotes regionais terão preço mínimo de 29,56 milhões e de 5,282 milhões de reais, respectivamente.
O leilão está marcado para 30 de setembro. A Anatel receberá propostas das interessadas em 23 de setembro. Se não houver demanda na primeira rodada, a agência poderá fazer uma segunda, dividindo os lotes restantes em faixas menores de 5 MHz.
Para cada um dos três lotes nacionais, o custo de limpeza do espectro será de 903,9 milhões de reais. Para o quarto lote nacional (com exceção de CTBC e Sercomtel), o valor é de 887,6 milhões de reais. 

Para os dois regionais, 13,9 milhões e 2,5 milhões de reais, respectivamente.
O edital também prevê desembolso adicional por outorgas de até cerca de 560 milhões de reais se as vencedoras do certame já têm licença na frequência de 2,5 GHz, faixa na qual o serviço 4G é atualmente prestado no país. 
Segundo a Anatel, a faixa de 700 MHz tornará possível levar telefonia móvel de quarta geração e Internet em banda larga de alta capacidade a áreas rurais a um custo operacional mais baixo, já que ela é ideal para cobertura de grandes distâncias. 
A expectativa do governo é que as receitas obtidas com o leilão também ajudem nas contas públicas deste ano. O montante impactará no superávit primário --economia feita para pagamento de juros da dívida-- do setor público, que não tem apresentado bons números e está longe da meta de 99 bilhões de reais, ou 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Texto atualizado às 16h02min do mesmo dia, para adicionar mais informações.

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/valor-minimo-de-licencas-de-4g-em-leilao-e-de-r-7-71-bi

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Maiores dívidas financeiras são da Petrobras e da Vale, diz Economatica
 
Pesquisa foi feita considerando as empresas de capital aberto.
Setor de petróleo e gás concentra 30,08% do total da dívida das empresas.
 
Do G1, em São Paulo

A dívida financeira das empresas de capital aberto (empresas formadas por ações que são negociadas no mercado financeiro) ultrapassou a barreira de R$ 1 trilhão pelo segundo trimestre consecutivo, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (21) pela consultoria Economatica. A Petrobras é a empresa com maior dívida, de R$ 307,7 bilhões. A segunda maior dívida é a da Vale, com R$ 65,7 bilhões (veja o resultado de mais empresas abaixo).

No primeiro trimestre de 2014, a dívida total das empresas de capital aberto no Brasil somava R$ 1,046 trilhão. No segundo trimestre, o valor passou para R$ 1,064 trilhão.

O setor de petróleo e gás concentra 30,08% do total do valor, com R$ 320,13 bilhões em dívidas de seis empresas. O segundo setor com maior proporção de dívidas é o de energia, com 56 empresas devendo ao todo R$ 171,04 bilhões - 16,07% do total. O terceiro na lista é o setor de alimentos e bebidas, com R$ 77,73 bilhões em dívidas de 17 empresas, representando 7,32% do total.
 
Empresas
Somadas, as dez maiores dívidas entre as 349 empresas avaliadas pela Economatica representam mais da metade do valor total, com 55,4%. Juntas, as dez empresas devem R$ 589.590 bilhões. Depois da Petrobras e da Vale, a empresa com maior dívida é a Oi, com R$ 52,945 bilhões (4,97% do total). Em seguida vem a Eletrobras, com R$ 35,081 bilhões (3,3% do total da dívida). 

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/08/maiores-dividas-financeiras-sao-da-petrobras-e-da-vale-diz-economatica.html 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Cheque sem fundo em julho é o maior para o mês desde 1991

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o percentual de devoluções foi de 2,11%, ante 2,07% no mesmo período do ano passado

Anna Flávia Rochas, da Reuters

Pessoa preenchendo cheque
Cheque: por estados, Roraima liderou o ranking de cheques sem fundos em 2014

São Paulo - A devolução pela segunda vez de cheques no Brasil por insuficiência de fundos foi de 2,24 por cento em julho, no maior nível para o mês desde o início da série histórica em 1991, segundo divulgou a Serasa Experian nesta terça-feira.  

No mesmo período de 2013, a inadimplência foi de 2,03 por cento. No mês anterior, o índice tinha sido de 1,92 por cento.
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o percentual de devoluções foi de 2,11 por cento, ante 2,07 por cento no mesmo período do ano passado.
"Estagnação da economia, juros elevados, inflação ainda em patamar desconfortável e enfraquecimento do mercado de trabalho são alguns dos elementos que contribuem para esta elevação", disseram economistas da Serasa em comunicado.
Por estados, Roraima liderou o ranking de cheques sem fundos em 2014, com 12,13 por cento de devoluções. Já o Amazonas teve o menor percentual, de 1,15 por cento.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/cheque-sem-fundo-em-julho-e-o-maior-para-o-mes-desde-1991

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Focus volta a reduzir previsão para PIB em 2014, para 0,79%
 

Para 2015, porém, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) ficou estacionada em 1,20%

Célia Froufe, do ESTADÃO Conteúdo 

Moedas de Real
Expectativa para o fraco crescimento é explicada pelas previsões negativas para a indústria

Brasília - Analistas do mercado financeiro não param de fazer revisões para baixo para o desempenho da economia brasileira em 2014. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 18, pelo Banco Central, a mediana das estimativas passou de 0,81% para 0,79%. Há quatro semanas, a expectativa era de 0,97%.

As sucessivas quedas das estimativas para este indicador vêm chamando a atenção até da imprensa internacional. Na semana passada, o site do Financial Times destacou que esse movimento contínuo era semelhante à "dança da cordinha", referência à música apresentada pelo grupo É o Tchan na qual a cada volta se desce mais um pouco.
Para 2015, porém, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) ficou estacionada em 1,20%. Um mês atrás, a mediana estava em 1,50%.
A expectativa para o fraco crescimento é explicada pelas previsões negativas do mercado para o setor industrial. Para 2014, a mediana das estimativas passou de uma retração de 1,53% para uma queda de 1,76%. Para 2015, porém, a previsão segue em alta de 1,70% há quatro semanas antes.
Os analistas corrigiram também suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. A Focus de hoje aponta uma mediana de 34,89% ante taxa de 34,85% da semana passada e de um mês atrás. Para 2015, segue em 35,00% há nove semanas.
 
Inflação
O Relatório Focus revelou também que a projeção para o Índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) de 2014 caiu levemente, de 6,26% para 6,25%. Há quatro semanas, a estimativa era de 6,44%.
Esta é a quinta semana consecutiva em que há diminuição das previsões. Já para 2015, a mediana das estimativas seguiu em 6,25% de uma semana para outra.
Um mês antes, a expectativa mediana estava em 6,12%. A previsão suavizada para o IPCA para os 12 meses à frente, porém, aumentou de 6,19% para 6,21%. Há quatro semanas estava em 5,95%.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo passou de 6,33% para 6,32%.
Para 2015, a previsão mediana dos cinco analistas continuou em 6,48%. Quatro semanas atrás, o grupo previa taxa de 6,51% para 2014 e de 6,75% para 2015.
Para o curto prazo, a mediana das estimativas para o IPCA de agosto caiu de 0,25% para 0,24%. Já para setembro, o ponto central da pesquisa permaneceu em 0,40%. 

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/focus-volta-a-reduzir-previsao-para-pib-em-2014-para-0-79

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

GM fecha acordo de cinco anos com a seleção brasileira.

A GM diz que pretende ajudar o time do país a recuperar sua imagem após o desastre da derrota por 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais do Mundial.

Cleide Silva, do ESTADÃO.com

Reuters
Fernandinho comemora gol pela seleção brasileira na Copa de 2014
Seleção: GM não revelou o valor do contrato, que terá duração de cinco anos


São Paulo - A General Motors do Brasil é a nova patrocinadora oficial da seleção brasileira, desbancando a montadora alemã Volkswagen, que patrocinou o time até a Copa do Mundo de 2014.

A GM diz que pretende ajudar o time do país a recuperar sua imagem após o desastre da derrota por 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais do Mundial, no Mineirão, em Belo Horizonte. O contrato faz parte da campanha "Encontre novos caminhos", da marca norte-americana. A empresa vai patrocinar também a seleção brasileira feminina de futebol.
A GM não revelou o valor do contrato, que terá duração de cinco anos. A presidente mundial da General Motors, Mary Barra, que encontrou-se ontem com a presidente Dilma Rousseff, ganhou de presente do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, uma camisa da seleção com o número 14 assinada por todos os jogadores do time. A estreia da parceria entre GM e a seleção brasileira será no amistoso com a Colômbia, nos Estados Unidos, dia 5 de setembro, o primeiro da equipe sob o comando do técnico Dunga. 

A empresa vai aproveitar o confronto para lançar uma promoção que inclui a distribuição de uma "bola indestrutível" para comunidades carentes de todo o país. O contrato da GM com o time brasileiro abrange o período da Olimpíada de 2016, no Rio, e a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Em 2012, a GM assinou contrato de patrocínio com o time inglês Manchester United no valor US$ 559 milhões por sete anos. Com isso, a fabricante de carros conseguiu levar sua marca a praticamente todos os mercados do mundo, todas as semanas.
A presidente mundial da General Motors anunciou na última quinta-feira em Brasília um plano de investimentos de R$ 6,5 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/gm-fecha-acordo-de-cinco-anos-com-a-selecao-brasileira--2

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Participação de importados no consumo é a maior desde 2007.

CNI informou também que o Coeficiente de Exportação, que mostra a importância do mercado externo para a produção da indústria, ficou em 19,2%.

 Agência Brasil

Pessoas com sacolas, consumo
Participação de importados no consumo ficou em 21,8%

Brasília - A participação dos produtos importados no consumo nacional, subiu para 21,8% no segundo trimestre do ano. Os números são da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou hoje (14) o Coeficiente de Penetração das Importações. A fatia dos produtos estrangeiros cresceu 1,2 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2013 e é a maior da série histórica, que começou em 2007.

A confederação informou também que o Coeficiente de Exportação, que mostra a importância do mercado externo para a produção da indústria, ficou em 19,2%, praticamente estável em relação ao do primeiro trimestre.
Para o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, as importações continuam ganhando destaque no mercado interno. O mercado externo, no entanto, não está ganhando importância para as empresas brasileiras. Na avaliação dele, os coeficientes de Abertura Comercial confirmam a falta de competitividade da indústria nacional que, além da dificuldade para exportar manufaturados, enfrenta a concorrência com os produtos estrangeiros no mercado doméstico. Na indústria de transformação, o Coeficiente de Exportação ficou em 15,5% pelo terceiro trimestre consecutivo. O Coeficiente de Penetração de Importações atingiu 20,3%, com trajetória de alta. O estudo foi realizado em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Na indústria extrativa, o Coeficiente de Exportação também ficou estável em 65,1% e o de Penetração de Importações recuou de 50,1% no primeiro trimestre para 49,9%, informou a CNI.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/participacao-de-importados-no-consumo-e-a-maior-desde-2007

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Inadimplência preocupa empresas de água e luz. 

Empresas estão negativando mais os consumidores inadimplentes, sinal de que estão preocupadas e querem resolver as dívidas, afirmam entidades. 

Laís Alegretti, do ESTADÃO.com

Marcos Santos/USP Imagens
Conta de luz - energia elétrica
Conta de luz: em julho, a inscrição de dívidas com empresas de água, luz, esgoto e gás subiu 14,5%
Brasília - As empresas de água, luz, esgoto e gás estão mais preocupadas com as dívidas de seus consumidores, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

As empresas, que divulgam mensalmente dados de inadimplência, notaram que essas empresas estão negativando mais os consumidores inadimplentes atualmente.
Esse movimento, segundo a economista do SPC Brasil Marcela Kawauti, vem sendo registrado desde o ano passado. "Essas empresas estão agora negativando mais seus consumidores, o que significa que elas estão mais incomodadas com as dívidas, porque você paga para negativar", avaliou. "A inadimplência para esse setor está ruim e elas têm interesse em resolver".
Em julho, a inscrição de dívidas com empresas de água, luz, esgoto e gás subiu 14,5% ante o mesmo mês de 2013. Há um ano, essa alta foi de 12,4%. "Esse número está acelerando. A base era um pouco baixa, porque não era um setor que costumava negativar", avaliou Marcela.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/inadimplencia-preocupa-empresas-de-agua-e-luz

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Lucro da Petrobras cai 20% no 2º trimestre. 
 
Estatal teve lucro de R$ 4,959 bilhões no período. 
Graça Foster disse que é preciso elevar preços para melhorar resultados.
 
Do G1, em São Paulo
 
A Petrobras teve lucro de R$ 4,959 bilhões no 2º trimestre deste ano, uma queda de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado pela companhia nesta sexta-feira (8).
No mesmo período do ano passado, a estatal teve lucro líquido de R$ 6,201 bilhões, revertendo prejuízo após mudar a forma de calcular o resultado.
Em relação ao 1º trimestre deste ano, quando o lucro foi de R$ 5,393 bilhões, houve queda de 8%.
No comunicado que acompanha o resultado, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que a empresa precisa de aumento de preços dos combustíveis para ter melhor resultado.
"Em paralelo aos aumentos de produção e redução de custos, buscamos a convergência dos preços de derivados no Brasil com os preços internacionais", disse, apontando que isso melhoraria os indicadores financeiros e nível de endividamento impostas a diretoria.
Graça Foster aponta ainda que a queda no lucro foi impactada pelo resultado financeiro e a alta de imposto de renda. Além disso, também houve alta no custo de extração de petróleo.
A Petrobras tem pleiteado ao governo reajuste dos preços dos combustíveis para reduzir a defasagem entre o valor praticado no Brasil com os vistos no exterior, algo que afeta as finanças da companhia. Nesta semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicou que vai haver aumento do preço neste ano.
 
Importação e produção de petróleo
A importação de derivados aumentou 55% e a de petróleo aumentou 20% em relação ao mesmo período de 2013. E a exportação de ambos os produtos caiu na mesma comparação.

Segundo a empresa, a alta da importação ocorreu em grande parte em junho por conta "de oportunidade comercial e de maior utilização de óleo importado no refino".
A produção total de óleo e gás natural subiu 1,7%, para 2,6 bilhões de barris de óleo por dia.
A estatal destacou também o aumento das despesas financeiras por conta de encargos sobre as captações e menor saldo de aplicações financeiras no país.
 
Graça Foster
O Conselho de Administração da Petrobras confirmou nesta sexta que Graça Foster continua na presidência da companhia, após rumores de que ela sairia do cargo por causa das investigações abertas contra a companhia.

A confirmação foi comunicada em uma nota de imprensa divulgada após a reunião em que o Conselho de Administração analisou os resultados da empresa. "A Petrobras comunica que o Conselho de Administração refuta quaisquer especulações sobre a saída da presidente Maria das Graças Silva Foster", afirmou a nota.

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/08/petrobras-tem-lucro-de-r-4959-bilhoes-no-2-trimestre.html

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Lucro líquido da Bovespa cai 28% no 2º trimestre, para R$ 250 milhões.

Receita líquida caiu 22,5% em 12 meses, para R$ 464,8 milhões.
Menor número de pregões e recorde do ano passado explicam queda.
 
Do G1, em São Paulo
 
A BM&FBovespa anunciou nesta quinta-feira (7) que teve lucro líquido de R$ 250,1 milhões no segundo trimestre, queda de 28,7% ante igual etapa de 2013.
A previsão média de sete analistas consultados pela Reuters apontava que a companhia teria lucro de R$ 249 milhões no período.
O resultado financeiro cresceu 38,2%, refletindo o aumento das taxas de juros no Brasil.
A receita líquida caiu 22,5% em 12 meses, para R$ 464,8 milhões.
A comparação da receita com o mesmo período do ano anterior caiu, impactada pelo menor número de pregões (foram 60 neste ano e 63 no ao passado) e pelo fato de volumes e receitas dos segmentos BM&F e Bovespa terem sido recordes no ano passado, reflexo da alta volatilidade e melhores perspectivas macroeconômicas naquele trimestre.

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/08/lucro-liquido-da-bovespa-cai-28-no-2-trimestre-para-r-250-milhoes.html

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Kotler diz o que faria se estivesse começando hoje.

Aos 83 anos, um dos fundadores dos estudos na área de marketing fala como gostaria de ser lembrado no futuro e o que faria se estivesse começando sua carreira hoje.

Eduardo Salgado, de EXAME

O pesquisador Philip Kotler
Philip Kotler: “Mesmo com os avanços da tecnologia, as leis básicas do marketing nunca perderão a validade”
São Paulo - O americano Philip Kotler, professor de marketing internacional na escola de negócios Kellogg, da Universidade Northwestern, transformou o ensino de administração. Antes de ele publicar o livro Administração de Marketing no fim dos anos 60, os currículos de negócios contavam, em sua maioria, com cursos sobre vendas e comércio.

Depois da chegada da obra nas livrarias, o conceito de marketing se disseminou em escala global e ganhou o respeito da academia. Mesmo passados quase 50 anos da publicação da primeira edição, o livro continua sendo usado em universidades dos quatro cantos do mundo.
Aos 83 anos, Kotler se prepara para uma série de palestras organizadas pela HSM em várias capitais brasileiras. Antes de embarcar, ele deu a seguinte entrevista a EXAME. 
 
EXAME - O mundo mudou muito desde que o senhor escreveu Administração de Marketing. O marketing também mudou?
Philip Kotler - Os profissionais de marketing usam três conceitos centrais. Primeiro, foco no consumidor e em suas necessidades. Quem manda é o cliente.
Em segundo lugar, criar, comunicar e entregar valor sabendo de antemão quais são seus valores, necessidades, percepções e crenças. Por fim, lembrar que o objetivo final é ter um consumidor satisfeito e encantado. É assim que se conquistam e se mantêm clientes. Isso não mudou e nunca vai mudar.
 
EXAME - Se o senhor fosse começar a carreira hoje, em qual área do marketing iria se concentrar?
Philip Kotler - Como entramos na era digital, iria me dedicar à mídia digital. Um profissional precisa conhecer intimamente segmentos de seu mercado, mas também seus clientes individualmente. Temos de aumentar nosso entendimento de como usar YouTube, Instagram, Pinterest, Twitter, LinkedIn e Facebook. Não adianta apenas usar esses canais digitais.
É preciso aprender a medir o valor de cada um. A oportunidade está em aperfeiçoar o uso dessas ferramentas sem esquecer de outras áreas promissoras, como o neuromarketing, a análise da atividade cerebral de consumidores expostos a fotos e vídeos de produtos.   
 
EXAME - O senhor acredita que tudo vai se resumir ao digital?
Philip Kotler - Minha previsão é que os orçamentos destinados à comunicação serão divididos ao meio entre a mídia digital e a tradicional. As duas podem ser perfeitamente combinadas. A mídia tradicional deve ser usada para que todos conheçam sua marca ou produto e a digital para que haja um engajamento individual. 
 
EXAME - Mesmo em meio a tantas mudanças, há avanços em áreas nada tecnológicas. O que o senhor acha dos pesquisadores que moram um tempo na casa de consumidores? 
Philip Kotler - Companhias como a multinacional americana Procter&Gamble investem no chamado marketing antropológico. Isso pode ser feito nos locais de venda ou até mesmo na casa das pessoas. Observar os consumidores onde eles fazem as escolhas ou usam os produtos pode dar insights que não surgiriam de outra forma. A conversa de uma família à mesa pode ser reveladora. 
 
EXAME - Como o senhor quer que seu nome seja lembrado no futuro? 
Philip Kotler - Como um profissional de marketing apaixonado e um economista. No marketing, tive dois grandes objetivos. Primeiro, deixar claro que a ideia central é melhorar a vida dos consumidores, não apenas vender algo para eles. Marketing é muito mais do que saber usar técnicas de pesquisa e de promoção.
É a melhor maneira para desenvolver um entendimento profundo das aspirações das pessoas, as explícitas e as latentes. Meu segundo objetivo foi ampliar o uso do marketing para além de produtos e serviços. O jovem que se sente predestinado a atingir grandes metas na vida deve fazer marketing.
Quem quiser conquistar o amor de sua vida também deverá fazer marketing. O mesmo vale para museus, prefeituras e celebridades. Até bancos de sangue precisam de um bom marketing.   
 
EXAME - Qual foi a importância de sua formação como economista?
Philip Kotler - Como economista, sempre tive interesse em como as sociedades se desenvolvem, fazem a alocação dos recursos e dividem os ganhos entre todos.
Atual­mente estou preocupado com a perspectiva de que o 1% da população fique com uma fatia muito grande dos ganhos e que os 99% restantes não tenham o suficiente para aproveitar a vida. Meu próximo livro, que deverá ser lançado em 2015 nos Estados Unidos, será sobre essa importante questão.

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1070/noticias/kotler-por-kotler

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Nova York passa Londres como melhor centro financeiro.


Nova York passou Londres pela primeira vez como centro financeiro mais competitivo do planeta, diz consultoria Z/Yen; São Paulo ficou atrás de Buenos Aires.


João Pedro Caleiro, de EXAME.com

Touro de Wall Street
Touro de Wall Street, no centro financeiro de Nova York

São Paulo - Londres foi ultrapassada por Nova York e já não tem o centro financeiro mais competitivo do planeta.
A capital britânica saiu prejudicada por uma nota mais baixa de reputação, graças à regulação deficiente e escândalos como o de manipulação da taxa Libor. 
Enquanto isso, São Paulo continua no 38º lugar e foi superada por Buenos Aires, que subiu 21 posições e ficou em 25º. Foi a maior ascenção do ranking, que não considera fundamentos econômicos.
Já o Rio de Janeiro caiu 14 posições e ficou em 45º entre as 83 cidades analisadas. Reykjavik (Islândia) e Atenas (Grécia) são as últimas colocadas.
As conclusões são da 15ª edição de um índice publicado semestralmente desde 2007 pela consultoria britânica Z/Yen.
A avaliação é feita com base em um questionário com profissionais do setor, além de critérios instrumentais como ambiente de negócios, impostos, capital humano e reputação.
 
Ranking
A chegada de Nova York ao primeiro lugar é mais simbólica do que qualquer coisa, já que sua diferença para Londres é de apenas 2 pontos em uma escala de mil. Hong Kong, Singapura e Zurique, na Suíça, completam o top 5.
De forma geral, as cidades da Ásia e do Oriente Médio ganharam destaque enquanto 23 dos 27 centros europeus caíram no ranking.
Os dados mostram também que os centros financeiros estão convergindo: a diferença em pontos entre o primeiro e o décimo colocado, por exemplo, caiu de 117 para 75 só nos últimos 3 anos.

Veja o top 15 e a posição das cidades brasileiras:







http://exame.abril.com.br/economia/noticias/nova-york-passa-londres-como-melhor-centro-financeiro

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Facebook lança aplicativo gratuito para acesso à internet.

"A Zâmbia se torna o primeiro país onde podemos fornecer uma série de serviços básicos gratuitamente", disse o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg

Karen Bleier/AFP 

Smartphone com o aplicativo (app) da rede social Facebook
Facebook: a rede social lançou o projeto Internet.org em agosto de 2013
O site de relacionamentos Facebook apresentou nesta quinta-feira um aplicativo móvel que permite acessar gratuitamente alguns serviços básicos de internet, no âmbito de um projeto iniciado na Zâmbia para abrir caminho ao ciberespaço em regiões afastadas, ou pouco desenvolvidas.

"A Zâmbia se torna o primeiro país onde podemos fornecer uma série de serviços básicos gratuitamente", disse o fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, em mensagem publicada em sua página pessoal na rede.
O empresário revelou que apenas 15% dos moradores da Zâmbia têm acesso à internet atualmente.

Apresentado nesta quinta-feira, o aplicativo "Internet.org" estará disponível em uma primeira fase exclusivamente neste país, em associação com o operador de telecomunicações Airtel, mas o Facebook disse querer "continuar melhorando (sua) utilização e estendê-la a outros países do mundo", em outra mensagem em seu site oficial.
Os usuários poderão acessar, através do aplicativo, uma dezena de serviços, como clima, saúde, informações locais, busca de emprego, assim como o motor de buscas do Google e o Facebook. Os dados utilizados não serão cobrados pela Airtel.

O Facebook lançou o projeto Internet.org em agosto de 2013, com o objetivo de ampliar o acesso à internet para 5 bilhões de pessoas - de uma população mundial de 7 bilhões -, reduzindo drasticamente o custo dos serviços de internet nos telefones celulares nos países em desenvolvimento.
Para isso, também criou no final de março o "Connectivity Lab", ou "Laboratório de Conectividade", que reúne especialistas da NASA e cinco funcionários do fabricante britânico de aviões solares Ascenta.

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/facebook-lanca-aplicativo-gratuito-para-acesso-a-internet