quinta-feira, 31 de julho de 2014

Brasil ganha quase 7 mil super-ricos em 2013, diz relatório. 
 
A quantidade de ultra-ricos, com mais de US$ 30 milhões, caiu 0,9%.
No mundo, são 13,7 milhões de supe-ricos, alta de 15% em 2013.


Do G1, em São Paulo
 

Em 2013, o mundo ganhou quase 2 milhões de super-ricos, um crescimento de 15% em um ano, para 13,7 milhões, de acordo com o relatório World Wealth Report, o relatório da riqueza, feito pela Capgemini e RBC Wealth Management. No Brasil, o número de super-ricos aumentou em 7 mil, uma alta de 4,1%, para 172 mil. O país, no entanto caiu duas posições e foi para o 13º lugar em quantidade de ricaços.

Os super-ricos são gente que tem mais de US$ 1 milhão disponível para investir, ou seja, tirando a casa em que mora, coleções e bens de consumo.
O número de ultra-ricos, que têm mais de US$ 30 milhões, caiu 0,9%, impactando na fatia global de endinheirados. É que, segundo o relatório, os brasileiros são 60% dos ultra-ricos da América Latina e perto de 1/5 do mundo.
Segundo o relatório, 43,3% da riqueza global está na mão de por volta de 12,4 milhões de milionários 'próximos' (que têm entre US$ 1 e US$ 5 milhões) e 22,3% está na mão dos milionários intermediários que vão até US$ 30 milhões e são 1,23 milhão de ricaços. Já os ultra-ricos são 128,3 mil endinheirados que têm quase 35% da riqueza global.
 
Super-ricos
A riqueza deste pedaço privilegiado cresceu 14% no ano batendo o segundo recorde seguido, de US$ 52,62 trilhões. Para este ano, a expectativa é que a renda dos super-ricos suba mais 22%, para US$ 64,3 trilhões.

Nos últimos cinco anos, o montante na mão dos super-ricos aumentou US$ 20 trilhões.
O relatório destaca o desenvolvimento de três grupos de ricos nos 25 maiores mercados desde a crise de 2008. Os magnatas do petróleo da Noruega e do Kwait, os magnatas financeiros de Hong Kong e Cingapura e os magnatas das potências emergentes na China, India, Russia e Taiwan.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/brasil-ganha-quase-7-mi-super-ricos-em-2013-diz-relatorio.html

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Regulador chinês realiza investigação antimonopólio contra Microsoft.

Por Reuters 

Empresa não teria revelado totalmente informações sobre seu sistema operacional Windows e o software Microsoft Office.

Um regulador chinês disse nesta terça-feira (29) que está conduzindo uma investigação antimonopólio contra a Microsoft pois a empresa não revelou totalmente informações sobre seu sistema operacional Windows e o software Microsoft Office.

Bill Gates, fundador da Microsoft
A Administração Estatal para Indústria e Comércio da China está investigando um vice-presidente e gerentes seniores da Microsoft e fez cópias dos contratos e balanços financeiros da companhia, disse o regulador em seu site.
A Microsoft é uma das maiores companhias norte-americanas a ser escrutinada pelos reguladores chineses à medida que eles intensificam a supervisão em uma aparente tentativa de proteger companhias e consumidores locais.

O regulador disse que obteve documentos, emails e outros dados de servidores e computadores da Microsoft, acrescentando que não pôde concluir a investigação uma vez que a Microsoft disse que alguns de seus funcionários-chave não estavam na China.
A Microsoft é suspeita de ter violado a lei antimonopólio da China desde junho do ano passado por problemas com compatibilidade, empacotamento e autenticação de documentos, disse o comunicado.

O anúncio da Administração Estatal, um dos três reguladores antitruste da China, vem à tona um dia após autoridades da agência terem feito visitas súbitas a escritórios da Microsoft em Pequim, Xangai, Guangzhou e Chengdu.

A investigação está envolta em mistério, com advogados e especialistas do setor questionando quais violações a Microsoft pode ter cometido na China, onde o tamanho de seu negócio é insignificante.
Segundo relatos, o ex-presidente-executivo da companhia Steve Ballmer disse a funcionários em 2011 que, devido à pirataria, a Microsoft gerava menos receita na China do que na Holanda, mesmo apesar de as vendas de computadores se igualarem às vendas nos Estados Unidos.

http://economia.ig.com.br/empresas/2014-07-29/regulador-chines-realiza-investigacao-antimonopolio-contra-microsoft.html

terça-feira, 29 de julho de 2014

Depósitos em previdência privada crescem 4,6%, diz Fenaprevi.

Os planos individuais foram o destaque na comparação com abril deste ano, ao registrar avanço de 29,11%.

Marcelle Gutierrez, do ESTADÃO conteúdo

Idosos
Previdência privada: em maio, a carteira de investimentos totalizou R$ 398,9 bilhões

São Paulo - Os planos de previdência privada somaram em maio R$ 8,5 bilhões em novos depósitos, o que representa uma alta de 4,6% na comparação com maio de 2013 e avanço de 26,19% ante abril deste ano. Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Os planos individuais foram o destaque na comparação com abril deste ano, ao registrar avanço de 29,11%. Já em relação a maio do ano passado, o crescimento foi de 3,2%.
Os planos empresariais apresentaram expansão de 18,99% na comparação com maio de 2013 e de 6,72% ante abril.

Os planos para menores, por sua vez, cresceram 3,14% frente ao mês anterior; em relação a maio do ano passado a arrecadação cresceu em 12,87%.
Em maio, a carteira de investimentos totalizou R$ 398,9 bilhões. Na divisão por produto, a carteira do VGBL passou de R$ 254,4 bilhões em abril para R$ 261,6 bilhões em maio.

Já a carteira do PGBL cresceu de R$ 82,8 bilhões para R$ 83,8 bilhões, no mesmo período. A carteira dos planos tradicionais, por sua vez, registrou R$ 52,9 bilhões no mês, enquanto que no mês anterior foi de R$ 52,4 bilhões.
A Fenaprevi divulgou ainda que a captação líquida (diferença entre arrecadação e resgates) em maio registrou saldo positivo de R$ 5,1 bilhões.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/depositos-em-previdencia-privada-crescem-4-6-diz-fenaprevi

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Anatel pode publicar edital do 4G mesmo sem aval do TCU.

Aprovado pela Anatel há pouco mais de uma semana, o edital propõe o leilão de seis lotes de áreas de frequência 4G, três com cobertura nacional.

Sabrina Craide, da Agência Brasil
 
Prédio da Anatel em Brasília
Prédio da Anatel em Brasília

O edital com as regras para o leilão da faixa de frequência de 700 mega-hertz (MHz), que será usada para a oferta de tecnologia 4G, pode ser publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) antes mesmo da aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o presidente da agência, João Rezende, todos os esclarecimentos estão sendo feitos, mas a publicação do edital não está vinculada à aprovação pelo tribunal.

“Isso [a publicação] é uma discricionariedade da agência. Não tem uma vinculação, mas achamos interessante continuar trocando informações com a área técnica do TCU”, disse Rezende à Agência Brasil. Na próxima semana, a Anatel se reunirá novamente com os técnicos do tribunal para esclarecer questões sobre o edital. “É um edital que tem uma certa complexidade. É importante que a gente deixe bem claro todos os pontos”, explicou.
Com a publicação antes do parecer, o edital será revisto caso o TCU discorde de algum item. Para evitar o contratempo, os órgãos reguladores costumam esperar a posição do TCU sobre o processo de concessão antes do início das concorrências.
A análise do edital não está na pauta do TCU da próxima sessão, na próxima quarta-feira (30). No entanto, o ministro relator da matéria poderá, a qualquer momento, adotar uma medida cautelar, pedindo prioridade ao assunto. Nesse caso, a matéria entra em votação na sessão seguinte.

O texto do edital proposto pela Anatel foi encaminhado ao TCU no dia 25 de junho. A área técnica do tribunal já examinou a documentação e encaminhou ao ministro Benjamin Zymler, que será o relator do processo.
Aprovado pela Anatel há pouco mais de uma semana, o edital propõe o leilão de seis lotes de áreas de frequência 4G, três com cobertura nacional. O preço mínimo das outorgas de cada lote, no entanto, só será conhecido quando o documento for publicado. Também só será divulgado no edital o custo máximo da migração das emissoras de televisão que ainda ocupam a faixa de 700 MHz para o sistema digital, que será bancada pelos vencedores do leilão.
A faixa de 700 MHz vai complementar a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em junho de 2012, também para a tecnologia 4G. Enquanto a frequência de 2,5 GHz tem mais capacidade e raio de cobertura menor, a de 700 MHz tem abrangência maior e necessita de menos antenas, além de ser usada por diversos países, como Estados Unidos e Argentina.

O presidente da Anatel não quis antecipar se o edital será publicado nesta semana, pois há ainda muitos pontos para serem esclarecidos. “Queremos dar segurança para o investidor. Precisamos estar bem tranquilos. Como ainda estamos dentro do cronograma, podemos tranquilamente continuar o processo para que dê segurança para todo mundo, para a Anatel, para o TCU, para os investidores”, justifica. Para Rezende, essa etapa não deve atrasar a realização do leilão, previsto para o início de setembro.

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/anatel-pode-publicar-edital-de-leilao-do-4g-mesmo-sem-aval-d

sexta-feira, 25 de julho de 2014

GPA avalia trocar algumas unidades do Extra por Pão de Açúcar.

Do UOL, em São Paulo


O Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) está analisando a transformação de alguns supermercados da rede Extra em unidades da bandeira Pão de Açúcar, dentro do plano de explorar melhor seus diferentes formatos para elevar vendas. 

 

Em teleconferência com analistas nesta quinta-feira (24), o presidente-executivo da companhia, Ronaldo Iabrudi, afirmou que a investida poderá ser feita ainda este ano, e que segue a ascensão de poder aquisitivo observada em algumas regiões. O Pão de Açúcar é voltado para um público de classe mais alta.

Questionado sobre a possibilidade de transformar hipermercados em unidades da rede de atacarejo Assaí - que vêm registrando crescimento expressivo de receita -, Iabrudi afirmou que, para o formato, a análise é sobre a possibilidade de diminuir os espaços destinados às lojas, implementando galerias junto aos estabelecimentos.
"(Com o plano) conseguimos otimizar o ativo e conseguimos levar fluxo de clientes", afirmou.

Segundo Iabrudi, o GPA deverá entregar sua meta de abertura de lojas e expansão de metros quadrados com "pouco menos" de R$ 2 bilhões no ano, cifra divulgada anteriormente como o investimento previsto para 2014.
(Com Reuters)

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/24/gpa-avalia-trocar-algumas-unidades-do-extra-por-pao-de-acucar.htm#fotoNav=2

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Aluguel de imóveis em São Paulo sobe 7,6% em 12 meses, diz Secovi.

Valor ficou acima do IGP-M no período, de 6,2%.
Em junho, frente a maio, aumento foi de 1%.

Do G1, em São Paulo

Fachada do empreendimento da construtora Cyrela,em São Paulo (Foto: FILIPE ARAÚJO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE)
Fachada do empreendimento da construtora
Cyrela,em São Paulo
(Foto: FILIPE ARAÚJO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE)

Os contratos de locação residencial assinados em junho na cidade de São Paulo subiram 1% em relação ao mês de maio, segundo o sindicato da habitação paulista, Secovi-SP. Em 12 meses, os valores médios subiram 7,6%, acima do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) do período, de 6,2%.

"Apesar da variação do aluguel em 12 meses ter sido superior à evolução do IGP-M, tudo indica que vivemos um período pós-ajuste de valores de locação e que o mercado tende a acompanhar a trajetória dos indicadores de preços ou com aumentos reais de 1% a 2% em período de 12 meses", disse Mark Turnbull, diretor de Locação do Secovi-SP, em nota.
O maior acréscimo na comparação mensal ocorreu em imóveis de um quarto, que subiram 1,9% em junho ante maio, enquanto os de dois quartos subiram 0,7%, e os de três dormitórios avançaram 0,2% na mesma base de comparação.
O tipo de garantia mais utilizado foi a de fiador - em 46,5% dos contratos de locação residencial. Na sequência, está o depósito de até três meses de aluguel, que viabilizou um terço das transações. O seguro-fiança aparece em um quinto dos contratos. 

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/aluguel-de-imoveis-em-sao-paulo-sobe-76-em-12-meses-diz-secovi.html
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,ibge-adia-divulgacao-de-taxa-de-desemprego-de-junho-por-greve-de-servidores,1533364

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Toyota planeja manter liderança no mercado hispânico dos EUA.

A japonesa foi a principal marca para os compradores hispânicos durante 10 anos consecutivos

Alan Ohnsman, da Bloomberg

Justin Sullivan/AFP
Carros da Toyota
Carros da Toyota: a Toyota vai ampliar os esforços de marketing e alcance à comunidade
Los Angeles - A Toyota Motor Corp. planeja continuar sendo a marca de carros mais vendida nos EUA entre os consumidores hispânicos à medida que as fabricantes de automóveis redobram os esforços para conquistar uma porção mais ampla dos negócios do maior grupo de minoria étnica do país.
A Toyota foi a principal marca para os compradores hispânicos durante 10 anos consecutivos, disse Bill Fay, vice-presidente do grupo para vendas nos EUA, ontem em uma conferência do National Council of La Raza, o maior grupo de advocacia e direitos civis hispânicos dos EUA.
A Nissan Motor Co. e a Ford Motor Co. são algumas das empresas que estão redobrando os esforços para aumentar as vendas aos “latinos”, disse.
“A vantagem que temos é que já fazemos isso há algum tempo. Conhecemos esses consumidores”, disse Fay em entrevista durante a conferência, em Los Angeles.
Para manter a liderança, a Toyota vai ampliar os esforços de marketing e alcance à comunidade. “Estamos tentando cobrir todas as nossas bases e reforçar a potência do produto e o engajamento em distintas comunidades”.
As fabricantes de carros estão sendo pressionadas a atrair novos compradores e a manter os regulares à medida que a qualidade e o design dos produtos são aprimorados em todo o setor.
Até julho de 2011, havia 52 milhões de hispânicos nos EUA, o que representa quase 17 por cento da população, de acordo com o Departamento de Censo dos EUA. O grupo poderá equivaler a 30 por cento da população dos EUA até 2050, segundo estimativas do governo.
Os compradores hispânicos foram responsáveis por 14 por cento das vendas da Toyota até o momento neste ano, disse Fay, citando o registro de veículos da empresa de serviço de dados R.L. Polk Co.
A companhia, com sede na cidade de Toyota, Japão, tem uma participação no mercado hispânico de aproximadamente 16 por cento, disse ele.
 
‘Grupo importante’
“Neste mercado, até 1 por cento de participação no mercado automotivo é fundamental, e os compradores latinos são um grupo importante”, disse Alexander Edwards, presidente da Strategic Vision, empresa de estudos sobre consumidores com sede em San Diego. “É uma parte relevante do mercado e é uma porção que merece a atenção de todos os fabricantes”.
Nos EUA, as vendas de carros das marcas Toyota, Lexus e Scion aumentaram 5,1 por cento, para 1,2 milhão, durante o primeiro semestre deste ano.
A fabricante de veículos ainda espera entregar pelo menos 2,3 milhões de carros e caminhões aos clientes dos EUA neste ano, disse Fay.
Durante julho, as vendas aos consumidores varejistas em todo o setor devem aumentar até 5 por cento, e “acompanharemos o crescimento do mercado”, disse Fay, sem dar mais detalhes.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/toyota-planeja-manter-lideranca-no-mercado-hispanico-dos-eua

sexta-feira, 18 de julho de 2014

VW quer imitar velocidade de atualização da Apple.

Grupo planeja acelerar o ritmo de lançamentos para se adaptar mais rapidamente às mudanças nas demandas por tecnologias.

Christoph Rauwald, da Bloomberg

Susana Gonzalez/Bloomberg
Funcionários do controle de qualidade inspecionam um Jetta na fábrica da Volkswagen em Puebla, no México
Funcionários inspecionam um Jetta na fábrica da Volkswagen em Puebla, no México
Frankfurt - A Volkswagen, maior fabricante de automóveis da Europa, planeja imitar o lançamento de produtos em ritmo acelerado de empresas como a Apple para se adaptar mais rapidamente a mudanças nas demandas dos clientes por tecnologia em seus carros.

Para acelerar o desenvolvimento de veículos, a Volkswagen está formando uma força-tarefa que incluirá 40 a 60 de seus principais gerentes nos próximos meses, segundo documentos internos da empresa com sede em Wolfsburg, Alemanha, obtidos pela Bloomberg News.
O grupo identificará os passos necessários a serem modificados na abordagem tradicional do setor, de renovar os modelos a cada sete anos, em um momento em que as melhorias tecnológicas, incluindo a conectividade in-car e os motores elétricos, pedem tempos de reação mais rápidos.
“Como podemos encurtar os ciclos dos modelos de hoje e fazê-los significativamente mais flexíveis?”, disse o CEO Martin Winterkorn, na transcrição de um discurso aos gerentes feito em 14 de julho.
“Os eletrônicos de consumo com tecnologias e produtos cada vez mais novos definem o ritmo”. O impulso da VW vem em um momento em que os automóveis absorvem novas tecnologias rapidamente. O presidente dos EUA, Barack Obama, ressaltou nessa semana que a pesquisa em tecnologia das fabricantes americanas de carros permitirá que os veículos se comuniquem entre si para reduzir congestionamentos e acidentes.
A adaptação a estas mudanças é parte do esforço da VW para reduzir custos e melhorar a produtividade em sua marca principal em 5 bilhões de euros (US$ 6,8 bilhões) até 2017 depois que os ganhos de eficiência não conseguiram manter o mesmo ritmo devido aos crescentes encargos trabalhistas.
 
Carros autônomos
A VW está economizando com despesas de compras mais baixas, redução da complexidade e custos menores de fabricação. A companhia emprega quase 575.000 pessoas, mais do que qualquer outra fabricante de carros.
A VW tem procurado compensar sua pesada folha de pagamento compartilhando peças e custos de desenvolvimento entre suas 12 marcas.
Com uma concorrência feroz na Europa e altos custos para lançar novos modelos, como o Passat remodelado, a margem da marca Volkswagen caiu para 1,8 por cento das vendas no primeiro trimestre, contra 2,4 por cento um ano atrás.
A meta da empresa para sua maior marca é uma margem de 6 por cento. A Hyundai Motor teve uma margem operacional de 9 por cento no primeiro trimestre.
A fabricante de carros alemã não é a única a lidar com mudanças no setor.
As empresas que pretendem trazer carros autônomos ao mercado precisam trabalhar tanto no desenvolvimento de softwares quanto na engenharia mecânica, disse Maarten Sierhuis, o pesquisador que lidera o programa de veículos automatizados da Nissan Motor Co., em uma entrevista.
 
Meta em veículos
O CEO Winterkorn está focando na lucratividade com as vendas anuais do grupo a caminho de superar os 10 milhões de veículos pela primeira vez em 2014, quatro anos mais cedo que o planejado. A Volkswagen deverá lançar 100 veículos novos ou atualizados até o ano que vem como parte de uma estratégia para destronar a Toyota Motor, atual líder global do setor, até 2018. Aumentar o lucro é vital para a VW, considerando a chegada de mudanças de maior alcance para as fabricantes de carros em meio ao aperto das regulações a emissões, às novas tendências de mobilidade em áreas urbanas e às pesadas despesas de desenvolvimento de carros elétricos.
“Para poder pagar por isso precisamos criar a base econômica agora”, disse Winterkorn, segundo a transcrição. “Sem a apropriada base financeira qualquer estratégia fracassará”.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/vw-quer-imitar-velocidade-de-atualizacao-da-apple

quinta-feira, 17 de julho de 2014

67% dos brasileiros não fazem compras pela internet, diz pesquisa.

Estudo da Mintel diz ainda que 9% adquiriram só1 item em 12 meses.
Setor de comércio eletrônico cresceu 250% no país nos últimos 5 anos.

Do G1, em São Paulo
 
Embora tenha crescido fortemente nos últimos anos, o setor de comércio eletrônico ainda tem pouca participação dos brasileiros, segundo estudo da Mintel, multinacional fornecedora de inteligência de mídia e mercado.
O primeiro relatório feito pela empresa sobre e-commerce no Brasil aponta que 67% dos consumidores brasileiros não compraram nenhum produto via internet nos últimos 12 meses e que 9% adquiriram somente um item neste período.
Segundo o levantamento, o setor de vendas online de diárias de hotel e passagens é o que tem a maior penetração entre os brasileiros, com 14% dos consumidores afirmando que adquiriram esses itens nos últimos 12 meses.
As vendas relacionadas a eletroeletrônicos como TVs, computadores e telefones celulares também aparece no topo da lista, com penetração de 13%.
Na outra ponta, apenas 3% dos consumidores mencionam que fizeram alguma compra de comida ou bebida pela internet nos últimos 12 meses.
 
Crescimento de 250% em 5 anos
O relatório destaca que o setor de comércio eletrônico brasileiro cresceu 250% nos últimos 5 anos. O valor de mercado das empresas que atuam na área saltou de R$ 14,8 bilhões em 2008 para R$ 51 bilhões em 2013, segundo a Mintel. As empresas de venda de hotéis e passagens representam 50% do setor, com valor de mercado estimado em R$ 25,2 bilhões.

O estudo projeta que o setor irá ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em 2017, atingindo os R$ 102 bilhões, e chegando a R$ 115 bilhões até 2018.
“O crescimento econômico rápido, juntamente com a melhoria da acesso à internet no país, impulsionam o comércio eletrônico. As receitas impressionantes desse setor são comparáveis a áreas mais maduras e tradicionais da indústria brasileira, como alimentos e bebidas, e varejo de carros", diz Victor Fraga, analista sênior de Varejo, da Mintel.
Segundo ele, categorias como às ligadas ao turismo têm desempenho melhor do que outras pelo fato de que não necessitam de uma inspeção mais detalhada antes da compra.
"Como os varejistas nunca conseguirão ultrapassar totalmente essa barreira, eles poderiam adicionar imagens em 3D e fotos em alta resolução dos produtos, mas ainda serão sempre desprovidas de textura e cheiro. Para enfrentar essa situação, aplicativos mais complexos e melhorias logísticas - como mais horários flexíveis de entrega - também podem ser implementados. Mas o fato de que muitos dos consumidores têm comprado itens de vestuário e calçados on-line nos últimos 12 meses mostra que é possível superar essas barreiras”, sugere o analista.
 
Principais temores
O estudo mostra ainda que a maioria dos brasileiros não se preocupa com a autenticação de pagamento quando faz compra online. Porém há uma exceção. Um em cada quatro consumidores, 25%, cita que prefere não fazer compras nos websites de comerciantes que solicitam o número de CPF (Cadastro de Pessoa Física).

Os golpes online são o maior temor dos brasileiros. Entre os entrevistados, 30% afirmam que estão preocupados com fraudes quando fazem compras pela internet. Em seguida, aparecem como principais preocupações o receio de que o produto não seja original (22%) e da entrega demorar muito (19%). Apenas 3% responderam que preferem fazer compras na internet porque é mais seguro que ir às lojas pessoalmente.
O relatório informa também que 17% dos brasileiros mencionam que visitam sites de varejistas motivadas por anúncios no Facebook, tendência mais forte entre os clientes jovens.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/67-dos-brasileiros-nao-fazem-compras-pela-internet-diz-pesquisa.html

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Boeing acerta acordo de US$18,9 bi com Qatar Airways.

Boeing afirmou que a Qatar Airways finalizou uma encomenda de 50 jatos de dois corredores 777-9Xs.

Sweta Singh, da Reuters
Qatar Airways
Qatar Airways: companhia também concordou em adquirir uma opção de compra de 50 jatos 777-9X adicionais

Bangalore - A Boeing afirmou que a Qatar Airways finalizou uma encomenda de 50 jatos de dois corredores 777-9Xs no valor de 18,9 bilhões de dólares a preços de tabela.
A companhia também concordou em adquirir uma opção de compra de 50 jatos 777-9X adicionais. Se os direitos forem exercidos, o pedido da Qatar Airways pelos 777X aumentará para 100 aeronaves, avaliadas em 37,7 bilhões de dólares a preços de tabela, disse a Boeing em comunicado.
A Qatar Airways planeja ainda encomendar quatro cargueiros 777 com uma opção de compra de quatro aeronaves adicionais, que teriam um valor total de 2,4 bilhões de dólares a preços de tabela, disse a Boeing.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/boeing-acerta-acordo-de-us-18-9-bi-com-qatar-airways

terça-feira, 15 de julho de 2014

Negociações para banco dos Brics atingem impasse, diz fonte.

Países dos Brics ainda não chegaram a uma definição sobre onde será localizada a sede da instituição, segundo autoridade.

Alonso Soto, da REUTERS

Mikhail Klimentyev/Reuters
Presidentes russo e sul-africano, Vladimir Putin e Jacob Zuma em reunião dos BRICs
Presidentes russo e sul-africano: negociações travaram por disputa entre China, Índia e África do Sul sobre quem sediará o banco
Fortaleza - Pouco antes da assinatura de um acordo para lançar um banco conjunto de investimento, os países dos Brics ainda não chegaram a uma definição sobre onde será localizada a sede da instituição, afirmou à Reuters uma autoridade sênior envolvida nas negociações no final de segunda-feira.

Os líderes de Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul devem assinar um acordo nesta terça-feira que cria o banco de 100 bilhões de dólares e um fundo de reservas do mesmo tamanho para desafiar o domínio do Ocidente sobre as finanças globais.
As negociações travaram por enquanto devido a uma disputa entre China, Índia e África do Sul sobre quem sediará o banco. O desentendimento também adiou uma decisão sobre qual dos países terá a primeira presidência de cinco anos do banco.
"Isso deveria ser fácil de resolver mas temos essa rixa. Se isso não avançar, talvez tenhamos que deixar a decisão para outra reunião", disse a autoridade, que pediu para não ser identificada.

Outro negociador confirmou que uma decisão não tinha sido alcançada.
Um atraso pode ser um obstáculo para os Brics, que veem a criação do banco como um importante passo para ganhar mais influência na formação da arquitetura financeira mundial.
Autoridades russas e indianas tinham sinalizado que a chinesa Xangai liderava as cidades que poderiam ser a sede do novo banco.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/negociacoes-para-banco-dos-brics-atingem-impasse-diz-fonte

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Venda de carros usados cresce 4,6% no primeiro semestre.

Levantamento foi divulgado hoje (14) pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

Camila Maciel, da Agência Brasil
  
carros em trânsito
Carros usados: vendas cresceram 4,6% no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período do ano passado
São Paulo - A venda de veículos usados cresceu 4,6% no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período do ano passado, mostra levantamento divulgado hoje (14) pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

De janeiro a junho, foram comercializados mais de 6,1 milhões de seminovos, incluindo automóveis, comerciais leves e pesados e motocicletas. No mês de junho, no entanto, houve queda de 12,9% no setor na comparação com maio – foram negociadas 960.403 unidades no mês passado e 1.103.156 em maio.
O recuo no último mês é explicado pela Copa do Mundo, que coincidiu com o período de férias, fazendo diminuir a movimentação das revendas, disse o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos. “Isso já era previsível. Por outro lado, temos o crescimento no semestre, com o qual estamos recuperando as perdas que tivemos desde 2009”, acrescentou Santos.
De acordo com Santos, a Fenauto estima avanço entre 6% e 7% no setor neste ano. “Acreditamos que vamos atingir a meta. O consumidor avalia as vantagens e vê que pode comprar um carro, com preço de popular, com mais [itens] agregados.”
Além disso, destacou Santos, a restrição do crédito nos últimos dois anos, com o aumento da inadimplência, fez caírem as vendas no segmento. “Os bancos mudaram os critérios para o crédito – antes, 70% dos carros vendidos eram financiados e o financiamento está em torno de 35%.” Para Santos, a alta não tem relação com a inclusão de itens como freios ABS e airbag, que se tornaram obrigatórios e elevaram o preço dos veículos. “A questão é o crédito. Se melhorar, vamos crescer mais ainda”, airmou.
Revendedores ouvidos pela Agência Brasil na capital paulista, porém, não se mostraram tão otimistas com o resultado do primeiro semestre.
Proprietário de uma loja na Rua Clélia, Maurício Korm,não vê avanço nos negócios deste ano. “Não está aquecido. O que acontece é que [o mercado de usados] estava parado e agora pinga alguma coisa”, disse o empresário. Segundo ele, na rua onde fica a loja, conhecida pelo comércio de usados, muitas revendas fecharam as portas. “Estamos aqui há 45 anos. Aqui, era uma loja do lado da outra e agora são poucas.”

O comerciante Edir Daiam, que trabalha há 20 anos em uma loja na Alameda Barão de Limeira, no centro, também não vê melhora nas vendas. “O preço dos seminovos continua alto, não há competitividade em relação ao novo”, avaliou.
Gerente de uma loja de revenda na mesma rua, Douglas Evandro, admitiu que a mudança no mercado de veículos novos, com a obrigatoriedade dos itens de série, trouxe pequenos avanços para o setor de usados, mas nada de excepcional. “Se vendeu alguma coisa a mais por isso, não foi nada extraordinário. O ano todo está quieto.”
Para o presidente da Fenauto, essa sensação de alguns revendedores pode estar relacionada ao tipo de veículo que comercializam. De acordo com Santos, o que se vende é carro com quatro a oito anos de uso. "Então, depende do tipo de veículo que ele tem disponível na loja. Se tem carros quase zerados, ele não vai sentir tanto essa melhora”, afirmou.
Os dados da Fenauto indicam a venda de 378.739 carros usados jovens (quatro a oito anos). Em seguida, estão os da categoria velhinhos (mais de 13 anos), com 247.731, e os seminovos (até três anos), com 205.374. Os menos procurados são os carros com nove a 12 anos de uso, com 128.559 unidades vendidas de janeiro a junho.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/venda-de-carros-usados-cresce-4-6-no-primeiro-semestre

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Receita líquida sobe 8% no 2º trimestre, diz Via Varejo.


A companhia reportou receita líquida de R$ 5,525 bilhões. 

Dayanne Sousa, do ESTADÃO Conteúdo
Germano Lüders/EXAME.com


Loja da Casas Bahia em São Paulo
Casas Bahia: smartphones e televisores se destacaram no período
São Paulo - A Via Varejo, companhia do Grupo Pão de Açúcar (GPA) dona do Pontofrio e das Casas Bahia, reportou receita líquida de R$ 5,525 bilhões no segundo trimestre de 2014. O resultado é 8% maior do que o apurado no mesmo período do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre, a receita líquida da Via Varejo alcançou R$ 10,974 bilhões, alta de 6,9%.

A receita bruta da companhia de varejo de eletroeletrônicos e móveis entre abril e julho foi de R$ 6,290 bilhões, aumento de 7,0% na comparação anual. Em seis meses, a receita bruta ficou em R$ 12,534 bilhões, expansão de 6,5%.
Nas vendas brutas mesmas lojas, critério que leva em conta apenas unidades abertas há mais de um ano, a Via Varejo reportou crescimento de 5,7% no segundo trimestre ante igual período de 2013. Já a receita líquida, no critério mesmas lojas, subiu 6,8% na mesma comparação.

O GPA ressaltou na divulgação de seu desempenho de vendas que smartphones e televisores se destacaram no período, como já vinha ocorrendo em trimestres anteriores. A empresa ainda informou que foram abertas seis novas lojas da Via Varejo no trimestre, todas da bandeira Casas Bahia.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/receita-liquida-sobe-8-no-2o-trimestre-diz-via-varejo

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Joint venture da Peugeot na China eleva meta de vendas.

Companhia elevou sua meta de vendas em 2014 em cerca de 50.000 veículos nesta segunda-feira, depois de um forte desempenho no semestre.

Samuel Shen e Adam Jourdan, da Reuters
 
PSA Peugeot
PSA Peugeot: Dongfeng Peugeot Citroën Automobile vendeu 343.170 veículos nos primeiros seis meses
 
Xangai - A joint venture chinesa da montadora francesa PSA Peugeot Citroën com a Dongfeng Motor Group elevou sua meta de vendas em 2014 em cerca de 50.000 veículos nesta segunda-feira, depois de um forte desempenho de vendas no primeiro semestre.
 
A Dongfeng Peugeot Citroën Automobile vendeu 343.170 veículos nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 24 por cento sobre um ano antes e quase o dobro da taxa de crescimento da indústria, de 12,7 por cento.
"Com base em um forte desempenho no primeiro semestre e em boas perspectivas para o segundo semestre, estamos ajustando a meta para o ano de 650.000 para mais de 700.000 veículos", disse a empresa em um comunicado.
A China, maior mercado de automóveis do mundo, é crucial no plano de recuperação da Peugeot, conforme a montadora busca impulsionar seus negócios na Ásia a fim de reduzir a dependência da Europa, onde as vendas de veículos estão estagnadas.
Em fevereiro, a Peugeot fechou um acordo com Dongfeng e o governo francês como parte de um socorro de 3 bilhões de euros (4,08 bilhões de dólares) que deu à empresa francesa uma necessária injeção de capital e maior acesso à Ásia.
A Dongfeng Peugeot disse que suas três fábricas na China estão em plena capacidade, produzindo 2.600 veículos por dia. Na semana passada, a Dongfeng Peugeot divulgou que irá construir uma quarta fábrica na China, parte dos planos para triplicar vendas anuais até 2020.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/joint-venture-da-peugeot-na-china-eleva-meta-de-vendas

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Copa do Mundo é indiscutivelmente um grande sucesso, diz Blatter.

O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter disse hoje (2), que a Copa do Mundo no Brasil é "indiscutivelmente, um grande sucesso". Blatter participou da abertura do 3º Seminário de Gestão Esportiva da Fundação Getulio Vargas em parceria com a Fifa Master Alumni Association. "Só tenho a agradecer aos brasileiros por terem aceitado a Copa". E questionou "onde está a ira social?", em referência aos protestos contra o Mundial.
 
"É lógico que ainda temos oito jogos pela frente. Vamos cruzar nossos dedos para que os outros sejam no mesmo padrão e na mesma atmosfera. A imprensa internacional já está dizendo que nada deu errado. Tudo está certo. Não vou dizer perfeito porque nada é perfeito, mas os estádios estão magníficos. O que foi construído é maravilhoso", disse o presidente da Fifa, que resumiu: "Não poderia estar mais feliz no momento".
Blatter explicou que deve se reunir em breve com árbitros e técnicos para discutir aprimoramentos tecnológicos para o futebol, mudanças que ficarão para depois do Mundial. O dirigente também comemorou a inclusão do futebol em países sem tradição no esporte, como a Índia e China, que passarão a ter ligas profissionais neste ano.
Outro ponto comemorado pela Fifa foi a competitividade dos jogos, que tem recorrentemente chegados à prorrogação: "Não há mais nações dominantes no futebol. Isso acabou. Estão todos no mesmo nível, porque o nível aumentou. O futebol cresceu", disse Blatter.

Do lado de fora do evento, que aconteceu no centro do Rio, manifestantes promoveram um ato de escracho, usando cartazes com xingamentos contra a Fifa e questionando lucros da entidade, gastos públicos com o evento e violações aos direitos humanos em comunidades carentes, que, segundo eles, estariam relacionadas à Copa.
(Agência Brasil )

http://www.valor.com.br/brasil/3602034/copa-do-mundo-e-indiscutivelmente-um-grande-sucesso-diz-blatter#ixzz36PpoLusM

terça-feira, 1 de julho de 2014

Google confirma que Orkut deixa de existir em 30 de setembro.

Por Gustavo Brigatto | Valor

SÃO PAULO  -  O Orkut, rede social do Google que já foi sucesso no Brasil, mas perdeu espaço com o surgimento do Facebook, teve decretada hoje a data de seu fim. Em post publicado no site oficial da rede, o diretor de engenharia do Google, Paulo Golgher, confirma que a rede será descontinuada em 30 de setembro. 
Até lá, os usuários poderão usar uma ferramenta criada pela companhia, Google Takeout, para salvar informações de perfil, mensagens de comunidades e fotos “Decidimos dizer adeus ao Orkut e concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários”, escreveu ele referindo-se ao YouTube, ao site de blogs Blogger e à rede social Google+, que ganharam foco da companhia nos últimos anos. 
Criado em 2004 pelo engenheiro Orkut Büyükkokten, o serviço do Google foi precursor do fenômeno das redes sociais. Sucesso imediato no Brasil, a rede chegou a ter 40 milhões de usuários no país, o que representava praticamente a metade dos usuários de internet. A partir de 2008, no entanto, sua hegemonia foi bombardeada pelo Facebook, que passou a ser a rede mais popular no mundo. 
O Google ainda mantinha o Orkut em funcionamento por considerar que o tráfego de usuários ainda justificava tal medida. “Foram 10 anos inesquecíveis. Pedimos desculpas para aqueles que ainda utilizam o Orkut regularmente. Esperamos que vocês encontrem outras comunidades on-line para alimentar novas conversas e construir ainda mais conexões, na próxima década e muito além”, escreveu Golgher.
(Gustavo Brigatto | Valor)

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